CNA destaca importância da inserção de pequenos e médios produtores no mercado internacional
Brasília (16/10/2020) – A superintendente de Relações Internacionais da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Lígia Dutra, destacou, na sexta (16), a importância de o Brasil investir na inserção de pequenos e médios produtores rural no mercado internacional, pois eles são representativos na produção de frutas, peixes, lácteos, mel, cafés especiais, flores e hortaliças, cadeias prioritárias para o agro no exterior.
Lígia participou do painel “Segurança alimentar e uma geração sem fome” do World Food Day, promovido pelo Food Tech Hub Br – Alimentos para a Vida, instituição voltada à criação de melhores ecossistemas de inovação em alimentos do mundo.
A inclusão de pequenos e médios produtores no comércio exterior é o foco do Programa Agro.BR, uma iniciativa da CNA em parceria com a Apex Brasil para aumentar a quantidade de empresários rurais brasileiros no mercado global, preparando-os para a conquista de novos consumidores e diversificando a pauta de produtos exportados pelo Brasil.
“Essas cadeias vão ter um impacto econômico e de crescimento para o agro, além de um impacto social positivo, que é trazer o pequeno e médio produtor para a cadeia de exportação,” disse.
A superintendente destacou que esse crescimento passa por melhorias nos custos de produção do setor e em outros pontos como agregação de valor dos produtos do agro e pelo cooperativismo e associativismo.
“Sabemos que na exportação tem que ter escala ou diferenciação. Por isso precisamos investir em agregação de valor e também olhar para a Ásia, que é um grande mercado para o agro brasileiro.”
Lígia ressaltou que, apesar do Brasil já ter feito muitas ações voltadas à agregação de valor no setor de processamento e na produção primária, esse ainda é um grande desafio para o País.
“A agregação de valor se dá em diferentes perspectivas e precisamos olhar para todas elas. Um ponto fundamental para o Brasil é investir em serviços, para termos esse setor mais desenvolvido na parte de logística e tecnologia de informação, por exemplo, que são essenciais para o agro. Investir nesse setor é investir em agregação de valor para o agro.”
Também participaram do debate Fernando Camargo, Secretário de Inovação do Ministério da Agricultura, Rodrigo Santos, Head of Crop Science Latam at Bayer, Marina Grossi, presidente do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS) e Daniel Balaban, diretor do Centro de Excelência contra a Fome do Programa Mundial de Alimentos no Brasil.
Todos apontaram a ciência e a tecnologia como fatores essenciais para o crescimento do setor agropecuário brasileiro, que poderá, por meio de parcerias público-privadas, contribuir com a redução da fome no País e no mundo.
“Para gente reduzir a fome e a desigualdade, o preço do alimento importa. Então, precisamos de tecnologias que ajudem a manter os preços acessíveis e que aumentem a renda do pequeno e médio produtor. Com isso, teremos um impacto econômico muito grande no Brasil,” concluiu Lígia Dutra.
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