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Avaliação de Densidade Larvária deixa Sorocaba em alerta para a dengue

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Avaliação de Densidade Larvária deixa Sorocaba em alerta para a dengue

A Secretaria da Saúde da Prefeitura de Sorocaba, por meio da Divisão de Zoonoses, divulgou nesta segunda-feira (36) o índice da Avaliação de Densidade Larvária (ADL). O resultado foi de 1,1%, que indica sinal de alerta para infestação do mosquito Aedes aegypti na cidade. O levantamento foi feito no mês de outubro. Sorocaba já soma 1.865 casos de dengue neste ano.

De acordo com a Zoonoses, a cada 100 imóveis trabalhados, 1,1 tinham larvas do mosquito. Os índices são classificados entre satisfatório (até 1%), alerta (acima de 1% até 3,9%) e risco (acima de 3,9%). Devido à pandemia da Covid-19, a busca pelas larvas ocorreu apenas nas áreas externas dos imóveis, por motivos de segurança dos servidores e dos munícipes, conforme orientações do Ministério da Saúde. Portanto, os índices encontrados provavelmente seriam maiores se a vistoria fosse completa nos imóveis.

A área com a maior quantidade de larvas de Aedes aegypti foi a região Centro-Norte (Vila Angélica; Fiori; Maria do Carmo; Mineirão e Nova Sorocaba) com 2,33% (alerta) dos imóveis com larvas do mosquito. Em seguida, as regiões Centro-Sul, com 1,63% e Noroeste (1%) também encontram-se em alerta. As regiões Norte (0%), Sudeste (0,50%) e Sudoeste (0,99%), estão na categoria “satisfatório”.

A avaliação foi realizada em um período com poucas chuvas e somente na área externa dos imóveis. Os moradores de Sorocaba não devem descuidar dos seus imóveis, pois a tendência para os próximos meses é o aumento das chuvas e do calor, com consequente aumento na infestação do mosquito da Dengue.

A ADL é uma atividade de vistoria dos imóveis na cidade de forma amostral e que tem por objetivo quantificar a infestação de mosquitos em todas as áreas da cidade, além de mensurar a quantidade de recipientes existentes; quais os principais tipos de criadouros; quantos estavam com água parada, quantos tinham larvas de mosquito e, destes, quantos estavam com larvas do Aedes aegypti, transmissor das arboviroses, dengue, zika, chikungunya e febre amarela urbana.

Essa avaliação permite direcionar as ações de prevenção e controle do mosquito Aedes aegypti na cidade, concentrando as ações em áreas com maiores índices de infestação, determinando quais atividades serão realizadas, baseando-se nos recipientes e criadouros mais frequentes na área envolvida.

Recipientes

Dos recipientes com larvas de Aedes aegypti, os mais frequentes foram aqueles que são móveis, ou seja, que têm importância para o munícipe e que podem ser movidos de lugar. São estes: vasos de planta; prato de planta; pingadeira; bebedouros de animais; piscina desmontável; latas; frascos; plásticos utilizáveis; garrafas retornáveis; balde e regador. Além destes recipientes, vale ressaltar que duas bromélias tinham larvas do Aedes aegypti, o que reforça que elas também podem ser criadouros do mosquito vetor da dengue e que devemos analisar melhor o que lemos na internet.

Também foram encontrados recipientes passíveis de remoção, ou seja, que não têm utilidade e deveriam ser descartados, como latas; frascos; plásticos; garrafas; plástico; entulho; peças e sucatas.

Muitos recipientes ainda foram encontrados em situações propícias para proliferarem larvas de Aedes aegypti – ou seja, não estavam com larvas e água, mas nas próximas semanas podem gerar os mosquitos. Os principais criadouros existentes foram os fixos, que são ralos; laje; calha; vaso sanitário com pouco uso e piscina fixa;

Orientação

A Prefeitura de Sorocaba reforça a orientação aos munícipes em vistoriar seus imóveis pelo menos uma vez por semana para remover a água parada dos recipientes, colocando-os em local coberto para que não retenham água da chuva.

Nos casos de recipientes que não podem ser removidos, como ralos e vasos sanitários, é recomendado colocar duas colheres de sabão em pó ou detergente para que a larva do mosquito não consiga sobreviver na quela água.

Caso o munícipe queira armazenar água da chuva, ele deverá manter o recipiente coberto, bem vedado, ou com uma tela milimétrica, sem que haja aberturas, para que a fêmea do vetor não tenha acesso, evitando assim que ela coloque seus ovos ali.

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#Coronavirus #Saúde

(Fonte: Secom/PMS)

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