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Agrinho: professora premiada em 2020 também recebeu prêmio 19 anos atrás, como aluna

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Agrinho: professora premiada em 2020 também recebeu prêmio 19 anos atrás, como aluna


O Programa Agrinho, capitaneado pelo Sistema FAEP/SENAR-PR com o objetivo de levar mais conhecimento para as salas de aula paranaenses, completa 26 anos de atividade em 2021. Ao longo deste tempo, mais de uma geração de alunos já teve contato com a metodologia de ensino. Muitos que participaram do Agrinho quando crianças hoje são produtores rurais, empresários e lideranças do campo (inclusive temos prefeitos entre os ex-alunos). Também existem aqueles que se tornaram professores, completando, desta forma, o ciclo do conhecimento.

Essa é a história da professora Grazieli Sbisigo, do município de São João, na região Sudoeste do Estado. Em 2020, ela foi premiada na categoria Prática Pedagógica voltada ao combate à dengue, um dos temas encampados pelo programa naquele ano. Mas esta não foi a primeira vez que ela recebeu um prêmio entregue pelo Sistema FAEP/SENAR-PR.

Em 2001, na condição de aluna, então com seis anos de idade, Grazieli foi uma das vencedoras na modalidade Desenho. As lembranças daquela época continuam inesquecíveis. “Lembro de termos recebido um livrinho do programa e que tínhamos que produzir um desenho”, recorda.

Naquele tempo, a cerimônia de encerramento não era tão grande como é hoje. Grazieli não veio a Curitiba para a premiação e uma medalha foi entregue na sua escola, então no município de Vitorino. O reencontro com o programa aconteceu 18 anos depois.

“Eu voltei a ter o contato direto com o Agrinho em 2019, quando comecei a lecionar Ciências e fiz um trabalho bem bacana com os alunos de 6º ao 9º ano”, conta a docente. Naquele ano, ela não participou do concurso na modalidade Experiência Pedagógica (categoria destinada aos professores), mas seis alunos seus foram selecionados para a etapa regional do concurso.

Em 2020, ela trabalhou a temática da dengue junto aos alunos nos primeiros meses do ano, quando as aulas presenciais ainda estavam acontecendo. Naquele momento, a docente ainda não sabia quais seriam os temas das campanhas do Agrinho.

“A Secretaria Municipal de Saúde havia demandado algo para conscientização do combate da dengue e calhou de ser o mesmo tema da campanha”, lembra. Desta forma, quando as aulas foram suspensas em decorrência do novo coronavírus, a Grazieli já havia realizado as etapas práticas junto aos alunos.

Para 2021, ela conta que já está pensando em qual será a temática da experiência pedagógica que pretende desenvolver. “Como aluna, eu sempre gostei de aulas práticas, de coisas diferentes, interessantes. É isso eu tento fazer pelos meus alunos agora como professora”, afirma.

Fonte: CNA Brasil

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