No Rio, 5% não tomaram segunda dose da vacina na data estipulada
Aproximadamente 5% das pessoas que tomaram a primeira dose da vacina contra a covid-19 no Rio de Janeiro não retornaram aos postos de vacinação para receber a segunda dose na data estipulada. A Secretaria Municipal de Saúde orienta os aqueles que perderam o prazo a procurar um posto de vacinação o mais rápido possível.
De acordo com a secretaria, a procura pela segunda dose está dentro do esperado. Os intervalos entre as doses para a CoronaVac e a AstraZeneca são diferentes: 28 dias para a primeira e 12 semanas para a segunda. Portanto, quem tomou o primeiro lote da AstraZeneca, ofertado por volta do dia 25 de janeiro, só deverá retornar para a segunda dose no fim de abril.
Na segunda-feira (12), o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, fez um apelo, em entrevista ao programa Sem Censura, da TV Brasil, para que pessoas que foram imunizadas com a primeira dose da vacina contra covid-19 não desobedeçam a prescrição do medicamento e tomem, dentro do prazo recomendado, a segunda dose.
De acordo com o ministro, em todo o país, estão com a segunda dose da vacina contra a covid-19 atrasada. O estado do Rio de Janeiro aparece em terceiro lugar, com mais de 140 mil pessoas com a segunda dose atrasada. Tomar a segunda dose no prazo estipulado é necessário para que a vacina tenha mais eficácia.
Na cidade do Rio de Janeiro, segundo o Painel Covid-19, até o início da tarde desta quarta-feira (14), 1,14 milhão de pessoas receberam pelo menos a primeira dose da vacina, o que corresponde a 16,9% da população carioca. Entre os idosos com mais de 60 anos, o percentual é de 78,2%. São, ao todo, 296 mil pessoas as que já tomaram a segunda dose.
Em nota, a prefeitura reforça: “Quem perdeu a data do retorno pode procurar um posto de vacinação o mais breve possível para tomar a dose”.
Na cidade do Rio foram confirmados 239 mil casos de covid-19 e foram registradas 21,9 mil mortes em decorrência da doença. Os dados foram atualizados ontem (13). Há, no momento, 67 pessoas aguardando vagas em hospitais.
Edição: Nádia Franco