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Curte nostalgia? Então você precisa se inscrever no canal Thiago Fajardo

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Curte nostalgia? Então você precisa se inscrever no canal de Thiago Fajardo

Curte nostalgia? Então você precisa se inscrever no canal de Thiago Fajardo

Um canal que reúne versões nostálgicas de temas musicais, principalmente de animes, jogos e séries que fizeram grande sucesso no passado merece atenção e com certeza também é digno de sua inscrição. Trata-se do canal do músico Thiago Fajardo, de 32 anos.

O músico, que também atua no ramo de comunicação visual na cidade de Botucatu, explora um um nicho muito interessante, e que agrada adolescentes de todas as idades. “Os mais nostálgicos, pessoas que têm a minha idade ou até mais curtem os temas de desenhos e jogos antigos. Com a pandemia nos prendendo em casa eu acabei comprando um videogame retrô, com vários jogos antigos incluídos para jogar com minha esposa e em uma dessas divertidas noites pegamos pra jogar um clássico do Super Nintendo chamado Bomberman, esse jogo tem uma trilha sonora que marcou minha infância, escolhi um que achava mais interessante para uma versão”, disse.

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A escolha foi certeira e Fajardo ficou espantado com a repercussão. “Não achava que teria alguma repercussão. Muitos amigos e até mesmo desconhecidos me enviaram mensagens pedindo, mais versões de jogos e seriados através desse vídeo. Passei a, sempre que possível, fazê-las. Se não fosse por eles estarem sempre comentando e compartilhando eu não estaria tão focado em tentar tornar uma versão melhor do que a outra, é deles que vem a vontade de estudar e praticar tentando assim evoluir sempre”, explica

Diante do sucesso, o artista passou a olhar com mais atenção para o Youtube como um canal de divulgação para seu trabalho. “A princípio postava meus vídeos no youtube mas não fazia nenhuma propaganda, a minha vitrine maior era o Facebook e o Instagram. Com muitos amigos me dando toques e conselhos acabei reativando um canal que tinha no Youtube e desde então venho postando por lá também. Estou bem no começo, com poucos inscritos. As visualizações vem crescendo bem dia após dia. No início, os vídeos não passavam de 50 visualizações, mas hoje tenho postagens chegando a 4.500 visualizações. Ainda é pouco, mas o crescimento vem se mantendo e sendo exponencial nos últimos 6 meses”, comemora.

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Segundo ele, ao trabalhar versões ele passou a entender melhor o que as pessoas gostam de ver nesse meio de comunicação, principalmente no que diz respeito a “Versões”. “Dentre um tema que eu curta e outro comecei a procurar também memes da internet, como no caso do vídeo do turco sentado no banquinho cantando e tocando percussão. Até então foi meu melhor vídeo no Facebook, fiz um patrocínio nele para alcançar mais pessoas no Brasil e ele chegou na marca de 36 mil visualizações e 440 compartilhamentos”, revela.

O artista acredita que o Youtube é uma forma de manter os estudos e continuar tocando em período de Pandemia, porém tem consciência de que esse trabalho deve ser constante e com certeza ultrapassar a ideia de que o sucesso é imediato. “Youtube funciona, mas a longo prazo. Precisa ter muita paciência e se dedicar muito para ter resultados. O caminho para conseguir monetizar os vídeos é longo, então aquele músico que não tem, como é meu caso, horas assistidas e inscritos é necessário produzir muito material, pensar conteúdo legal, para conseguir alcançar as metas da rede social”, ressalta.

Fajardo fala das diferenças e exigências entre os palcos e a produção de conteúdo para redes sociais. “Ter uma banda e querer levar a sério requer muita responsabilidade e dedicação, ensaios semanais, montagem de um bom repertório, vender shows, sem contar a própria parte da internet que hoje em dia é essencial como saber divulgar e patrocinar um material por exemplo. A parte do show ao vivo é uma emoção à parte, pois conta com muita coisa acontecendo ao mesmo tempo, a adrenalina do palco, interação com o público, com os integrantes da banda e a execução das músicas”, diz.

A diferença entre o calor do palco e a paciência necessária para editar um vídeo é gritante, e exige demais do artista. Ele revela seu método e com certeza não é nada fácil.

A produção dos vídeos já começa com a dificuldade de fazer tudo sozinho, sem outra pessoa para dividir a tarefa. Ele começa a produção de uma música na segunda-feira, onde escolhe o tema a ser transcrito. O primeiro instrumento que ele grava é a bateria. “Escrevo ela inteira e sempre mudando uma coisa ou outra na tentativa de deixar mais ao meu estilo, pesada, porém sem descaracterizar o original”, relata.

Em seguida durante a semana, ele trabalha as guitarras e em seguida o baixo. “Se for uma música cantada eu escrevo a melodia e faço ela na guitarra, quando possível eu adiciono dobras na melodia para soar como back vocal. Após a gravação eu faço mixagem e a edição do vídeo geralmente nos finais de semana, essa parte do processo leva bastante tempo”, confessa.

Antes de finalizar e postar o trabalho ele apresenta o resultado para a esposa, que atua como uma espécie de jurada. “Ela sempre acaba dando um toque ou conselho de pontos que acabei não vendo na edição. É sempre bom ter a visão de outra pessoa. Depois de finalizado eu faço também as capas para colocar no facebook, instagram e Youtube, por mais simples que seja eu acho bem importante. Posto o vídeo geralmente no domingo que é quando eu consigo deixar tudo pronto. Se for uma música fácil e curta como The Big Bang Theory, que foi o último tema que fiz, eu consigo terminar dentro de uma semana, para uma música mais longa e detalhada, que foi o caso da versão de The Lords of the Rings do Blind Guardian, levo até duas semanas para finalizar”.

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Essa dedicação não nasceu da noite para o dia, Fajardo toca instrumentos de corda desde os 15 anos quando ganhou seu primeiro violão e aos 17 anos começou a trabalhar com o pai para juntar dinheiro e comprar a primeira guitarra. “Dos 17 aos 32 anos estudei somente guitarra, devido ao meu canal comprei um baixo para poder fazer as gravações, mas não me considero baixista. Antes de adquirir o baixo eu escrevia as linhas no computador e com ajuda de plugins fazia simulação, levando muito mais tempo e não ficando tão natural como gostaria”, revela.

O sonho de se tornar músico nasceu aos 17 anos, quando montou uma banda com os amigos da rua. “De lá pra cá foram 12 anos tocando na noite e em festivais locais e da região. Participei de várias bandas, a BlackMoon sendo a última e mais duradoura com 8 anos”, relembra.

Em 2020, aproveitando o momento em que a maioria dos músicos estavam fazendo Collab (vídeos de covers sendo feito por cada músico em sua casa devido a pandemia) ele decidiu gravar um vídeo solo. “A partir daí, em abril de 2020, comecei a produzir os vídeos com uma constância maior, no começo com 1 vídeo por semana mas a partir do momento que comecei a pesquisar e estudar sobre gravação comecei a distanciar mais as postagens para conseguir entregar um material melhor produzido”, finaliza.

Confira o trabalho do artista no Youtube e no Facebook. É diversão e muitas lembranças garantidas

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