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Krav Magá: entenda mais sobre o eficiente método de autodefesa israelense

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Krav Magá: entenda mais sobre o eficiente método de autodefesa israelense


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A arte marcial ensina controle emocional e golpes precisos
Federação Internacional de Krav Magá

A arte marcial ensina controle emocional e golpes precisos

Durante a pandemia, os casos de violência doméstica aumentaram 44,9%, segundo relatório do Fórum Brasileiro de Segurança Pública. No quinto país que mais mata mulheres no mundo e um dos campeões no ranking de violência contra a mulher, nunca é demais desenvolver habilidades de autodefesa. O método de combate israelense Krav Magá é uma boa alternativa para esse fim. 

Em hebraico, Krav Magá significa “combate de contato”. O método de combate trabalha o mental e auxilia no tratamento de distúrbios psicológicos como a ansiedade  e é indicada para mulheres que buscam desenvolver habilidades de defesa pessoal. 

“Nos treinos, as mulheres aprendem a se defender, superar o medo da violência e do bullying, recuperar a autoestima e a autoconfiança, além de andar mais segura nas ruas”, diz  mestre Avigdor Zalmon, presidente da Federação Internacional de Krav Magá. 





O treino é puxado e costuma ser dividido em duas partes. A primeira, direcionada para o aquecimento e aprimoramento físico, com muito exercício aeróbico. Isso ajuda a adquirir mais resistência física. A segunda é dedicada ao trabalho técnico, com simulações de agressões e repetição dos golpes. Segundo dados da Federação, as mulheres correspondem a 30% do público das academias desta modalidade. 

Segundo Zalmon, os benefícios do Krav Magá vão muito além do físico e também ajuda no controle emocional. Ele explica que não existe restrição para quem quiser praticar a luta. “Já tivemos mulheres gravidas treinando, e até uma que insistiu em continuar com a prática até o nono mês (com a autorização do seu médico). Todos treinaram e treinam com cuidado, respeitando as orientações médicas”, diz. 

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“São golpes de boxe, cotoveladas, solturas de estrangulamentos e agarramentos, defesas de golpes de boxe e chutes, defesas contra agressões no chão entre outros”, conta. Segundo o mestre, a FIKM já recebeu vários feedbacks de mulheres que precisaram usar as práticas para se proteger.

“Já tivemos muitas alunas que reagiram na rua ou em uma agressão dentro de casa. Infelizmente, temos recebido muitas mulheres que já sofreram vários tipos de agressões e procuraram as academias da Federação Internacional de Krav Magá para não serem agredidas novamente”.

Além das aulas presenciais, um pouco paralisadas por conta da pandemia, é possível aprender um pouco mais sobre a técnica em casa, por meio do canal da Federação Internacional de Krav Magá no YouTube. Lá estão disponíveis  várias  aulas gratuitas  para os interessados em conhecer mais sobre essa técnica de combate. 

Fonte: IG Mulher

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