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Assistência Técnica e Gerencial do SENAR Acre eleva qualidade da cafeicultura no Estado

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Assistência Técnica e Gerencial do SENAR Acre eleva qualidade da cafeicultura no Estado


“Hoje, eu posso dizer que o mais importante na cafeicultura que realizamos aqui é a assistência técnica. Porque produzir por produzir, o produtor consegue, claro, mas ele não consegue fazer uma análise de solo, identificar doenças que podem surgir no plantio, mudar algumas práticas na propriedade… Com esse apoio, o produtor rural reverte e muda tudo no tempo certo para ter um resultado de qualidade.”

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Cafeicultura em Acrelândia avança com apoio do SENAR – AC. Foto: ASCOM/SENAR – AC

O relato do produtor rural Gersi de Souza, presidente da Associação Apruracan, no município de Acrelândia, destaca como a Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR – AC) transforma a realidade dos produtores acreanos.  

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Mais de 60 famílias de produtores rurais integram Associação Apruracan, no Ramal Campo Novo. Foto: ASCOM/SENAR – AC

Em visita realizada na última quarta-feira (07), a equipe do SENAR pode ouvir diretamente dos produtores da associação, localizada no km 03 do Ramal Campo Novo (Acrelândia), como a ATeG vem modificando não apenas a qualidade da cafeicultura da comunidade, mas na melhora da qualidade de vida decorrente de uma produção qualitativa.

Completando um ano de atendimento nesta cadeia produtiva, a ATeG ligada diretamente à cafeicultura beneficia 25 produtores rurais no município, com planejamento de expansão para atender novas turmas ainda no mês de agosto deste ano. A colheita, iniciada no mês de abril, começa a ser finalizada em julho, para dar início novamente ao novo ciclo de cultivo.       

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Produtor rural Gersi de Souza, presidente da Associação Apruracan. Foto: ASCOM/SENAR – AC

“Quando nós iniciamos o primeiro projeto de assistência técnica através do SENAR, que beneficiava apenas a cadeia produtiva do leite, nosso maior sonho era expandir o atendimento para várias cadeias produtivas do Estado, e é justamente o que vem acontecendo nos últimos três anos. Atualmente, o SENAR – AC beneficia mais de 300 propriedades rurais nas cadeias de fruticultura, cafeicultura, mandiocultura, pecuária de corte, e piscicultura. A previsão é de que mais de 500 produtores estejam sendo beneficiados ainda em 2021 pela oferta, inteiramente gratuita durante sua realização”, destacou Stefanye Torres, coordenadora da ATeG do SENAR – AC.

“TUDO MUDOU”

Atualmente com 62 famílias cadastradas, a Associação Apruracan diferencia o desenvolvimento da comunidade entre antes e depois da ATeG. “Antes a gente não tinha uma visão melhor das coisas por falta de orientação técnica, e com a chegada dessa assistência tudo mudou completamente aqui. O resultado é um aumento de produção de 30%, com uma qualidade de café melhor do que a colhida ano passado”, afirmou Gersi.            

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ATeG Cafeicultura beneficia 25 produtores rurais em Acrelândia. Foto: ASCOM/SENAR – AC

“A partir do momento que você tem uma assistência técnica, você consegue entender outras coisas que afetam sua produção, como a adubação correta. De lá pra cá, tive um aumento de, pelo menos, 15% na produção na minha propriedade. Algo que é muito necessário no negócio da agricultura é a assistência técnica”, explicou Luan da Silva de Souza, associado da Apruracan e beneficiado pela ATeG Cafeicultura do SENAR – AC.                                

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Sebastião Aparecido de Oliveira, produtor rural assistido pela ATeG e membro da Associação Apruracan. Foto: ASCOM/SENAR – AC

“O que eu posso dizer é que, até então, antes de ter ATeG, a gente trabalhou meio que de qualquer maneira. Depois, percebemos que é mais viável trabalhar aplicando uma boa técnica, porque nos dá um retorno melhor. Neste ano eu já consegui ver uma melhoria incrível. É uma evolução lenta, mas você percebe o resultado a longo prazo. Se o projeto puder continuar por mais tempo, vai ser uma bênção pra toda a comunidade. No total, creio que já evoluímos em quantidade (uns 30%) e diminuímos o custo de manutenção na lavoura, tudo isso sem perder a qualidade. Abraçamos o projeto de verdade porque sabemos que só usar os braços não resolve nada. Temos que usar a tecnologia pra evoluir junto e não desgastar nosso físico completamente”, disse Sebastião Aparecido de Oliveira, também associado da Apruracan e produtor atendido pela ATeG do SENAR – AC.

“O QUE REALMENTE FUNCIONA”

Para que o trabalho desenvolvido nas comunidades rurais possa ter êxito, além da disposição dos produtores rurais, também é extremamente necessária a participação de um técnico de campo qualificado, que vai avaliar individualmente cada propriedade para trazer as melhores opções e técnicas que auxiliarão no crescimento quantitativo e qualitativo, além de despertar no produtor rural o olhar gerencial para a propriedade assistida.

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“Assistência técnica é necessária”, disse o produtor rural Luan da Silva de Souza. Foto: ASCOM/SENAR – AC

 Na cafeicultura, os 25 produtores atendidos contam com o apoio de Thays Lemos Uchoa, engenheira agrônoma que atua como técnica de campo do SENAR – AC. De acordo com a técnica, muitos produtores estavam desassistidos – no sentido de nunca terem tido um técnico que fosse às propriedades rurais com disposição para dar continuidade ao trabalho de assistência.

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Experiência nas propriedades rurais muda o olhar dos profissionais de campo. Foto: ASCOM/SENAR – AC

“Havia uma carência até em práticas culturais básicas, como desbrota, poda e trato simples. A partir do início do nosso projeto, muitos já perceberam a importância de fazer, pois veem que realmente funciona. A assistência técnica já é vista hoje como uma oportunidade por eles, e desejada por muitos outros”, avaliou.

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Thays Lemos Uchoa, engenheira agrônoma e técnica de campo da cafeicultura. Foto: ASCOM/SENAR – AC

Além do crescimento dos produtores rurais, Thays diz que se sente engrandecida pela experiência – tanto profissional quanto pessoalmente: “A gente aprende coisas novas todos os dias. Quando se vem pro trabalho de campo, a gente une a teoria com a prática, e integramos conhecimentos. Ajudamos uns aos outros a melhorar enquanto pessoas e profissionais. Havia um sentimento de muito receio quando chegamos aqui, acho que por outras ações não terem tido continuidade ou empenho de outros profissionais. Hoje a história é outra: todos, principalmente os pequenos produtores, são muito agradecidos, pois dificilmente teriam acesso ao serviço prestado pelo SENAR gratuitamente.”

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Fonte: CNA Brasil

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