Dólar desacelera com reforma tributária e fecha a R$ 5,18
A apresentação do parecer da reforma tributária compensou o mau humor no exterior e fez o dólar desacelerar durante a tarde, permanecendo abaixo de R$ 5,20. A bolsa de valores, que vinha operando em baixa, subiu e terminou em alta pelo segundo dia consecutivo.
O dólar comercial encerrou esta terça-feira (13) vendido a R$ 5,181, com alta de 0,13%. Por volta das 10h, a cotação chegou a R$ 5,22, mas, a partir do fim da manhã, o movimento de alta perdeu força.
A divisa acumula alta de 4,18% em julho. Em 2021, registra queda de 0,15%. Mesmo assim, o dólar fechou em baixa apenas um dia neste mês.
No mercado de ações, o cenário foi parecido. O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 128.167 pontos, com alta de 0,44%. No início da tarde, o indicador chegou a cair 0,9%, mas reverteu o movimento nas horas seguintes até fechar próxima dos níveis máximos do dia.
O dia começou com o mercado financeiro influenciado pelo exterior. A divulgação de que a inflação ao consumidor nos Estados Unidos registrou, em junho, o maior nível para o mês em 13 anos aumentou as pressões em todo o mercado global. Caso os preços na maior economia do planeta continuem subindo, o Federal Reserve (Fed, Banco Central norte-americano) terá de retirar os estímulos concedidos por causa da pandemia de covid-19 antes do previsto.
O cenário internacional, no entanto, foi compensado por fatores internos. O relator da reforma tributária na Câmara, deputado Celso Sabino (PSDB-BA), apresentou hoje o parecer preliminar sobre a proposta, restabelecendo a isenção de Imposto de Renda para Fundos Imobiliários e prevendo uma queda de 12,5 pontos percentuais na alíquota do Imposto de Renda Pessoa Jurídica nos próximos dois anos. As mudanças animaram os investidores.
* Com informações da Reuters
Edição: Fábio Massalli