Antônia Fontenelle: “É uma covardia o que estão fazendo comigo”
Antônia Fontenelle usou seu canal no Youtube para falar sobre o inquérito instaurado pelo delegado Pedro Ivo, da 1ª Delegacia Seccional da Polícia Civil da Paraíba que vai apurar se houve crime de xenofobia na fala da youtuber. “Eu sou aquela pessoa que nunca deixa ninguém sem resposta. Eu não vou citar o nome do delegado hoje aqui porque presente a gente só dá no Natal e no aniversário e hoje não é nenhum dos dois. Seria, ao meu ver, um presente, citar o nome do delegado aqui no meu canal. Esse delegado da polícia civil de João Pessoa, que eu não vou falar o nome, instaurou um inquérito policial para apurar um possível crime de racismo praticado por mim. Eu não cometi crime nenhum. Isso tá mais que óbvio. É uma covardia o que estão fazendo comigo desde que eu usei a palavra ‘paraíba’ para o DJ Ivis, agressor de mulher. Isso, graças à campeã do ‘BBB'”.
A influencer continuou: “O delegado retuitou uma notícia do G1. Eu respondi dizendo que denunciação caluniosa é crime. Eu acho que o delegado não conhece a minha história. Eu sou nordestina como você. Mas eu não faço barulho no nordeste. Faço barulho no Brasil inteiro. Sou respeitada no Rio de Janeiro. Políticos entram na minha casa pedindo voto. E não estou falando de vereador não, hein? O senhor, que estudou pra isso, deveria saber o significado da palavra ‘xenofobia’. Se o jogador Hull Paraíba pode ser chamado de Paraíba e o DJ paraibano não pode ser chamado de ‘paraíba’. O Hulk não tem o nome ‘Paraíba’ na certidão de nascimento”.
A influencer segue seu discurso: “Eu acordei sendo chamada de puta, vadia… Eu faço o que? Processo o estado inteiro? Vocês querem que eu me ajoelhe e peça perdão por algo que eu não fiz? Quando eu estou errada, eu vou lá e faço. Já fiz casamento errado, namoro errado e vim aqui falar. Mas não venham tentar fazer política com o meu nome que eu não vou permitir. Minha faculdade foram as ruas do Rio de Janeiro. E não foi rodando bolsinha não. Pra me apontar o dedo vai ter que ter um currículo ilibado. Não sabe o que é? Dá um Google. Vocês não estão falando de uma lourinha nutella, não. Tá falando com uma nordestina raiz. Não vou pedir perdão de um crime que não cometi. Não esperem isso de mim”.