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Óleo de coco, perfume, desodorante: o que pode e o que não pode passar na vulva

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Óleo de coco, perfume, desodorante: o que pode e o que não pode passar na vulva


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A ducha higiênica na parte interna pode trazer problemas para a saúde da vagina
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A ducha higiênica na parte interna pode trazer problemas para a saúde da vagina

As discussões sobre cuidados com a  saúde da vagina e vulva ficaram mais frequentes e necessárias com o passar do tempo e o avanço da internet. Mesmo com tanta informação, alguns questionamentos como “devo usar perfume para esconder o odor?” ou “posso lavar dentro da vagina?” ainda geram dúvidas. 

Giórgia Pasquali, ginecologista obstetra e colaboradora da Plataforma “Sexo sem Dúvida”, conta que ao contrário do que se espalhou pela internet, lavar a vulva somente com água não remove totalmente as impurezas da pele. “O ideal é fazer a lavagem com água e sabonete hipoalergênico”, conta. Ela também relembra que de maneira alguma é indicado lavar o interior do canal vaginal, isso aumenta o risco de  infecções bacterianas e fúngicas.

A melhor opção para a lavagem da vulva é sempre com os sabonetes hipoalergênicos. Os sabonetes em barra costumam ter pH muito alcalino, o que pode diminuir a acidez natural da vagina e causar irritações, favorecendo algumas infecções. “O ideal é usar sabonetes líquidos cm pH neutro, como os de glicerina ou os de bebês”, diz. 

“Os sabonetes íntimos possuem um pH mais ácido e podem trazer benefícios, quando usados sem exageros, por serem hipoalergênicos e por manterem a acidez vaginal, principalmente no período menstrual e em pacientes que estão na menopausa, período em que a mulher costuma ter diminuição da acidez vaginal natural”, afirma. Pasquali também conta que em pacientes que costumam ter infecções fúngicas de repetição, o pH costuma estar mais ácido do que o normal, por isso, os sabonetes íntimos devem ser usados com cautela. 

Cuidado com os produtos na região 

Na tentativa de ocultar o odor natural da região, muitas mulheres acabam recorrendo a desodorantes ou perfumes. A ginecologista conta que esses produtos podem causar irritações e alergias na região genital, portanto, devem ser evitados. Produtos como exfoliantes, adstringentes e perfumados devem ficar longe da região íntima.  Se estiver com problemas ou odor forte , isso pode ser sinal de algum problema com a sua saúde íntima. Nesse caso, é bom procurar uma ginecologista.

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Na hora do sexo, escolha sempre lubrificantes à base de água. “Lubrificantes ou óleos com cores, sabores e açucares podem alterar o pH da área sim. Já os de glicerina, podem ser usados, mas com cautela, pois altos níveis de gliceróis podem causar desidratação rebote após o uso”, diz. Balas na hora do sexo oral também traz riscos à saúde íntima e podem causar infecções fúngicas. 

Para manter um bom “skin care” da região, Pasquali indica passar óleo de coco de boa qualidade que pode ser aplicado diariamente para hidratar a vulva. Porém, ele deve ser usado apenas na área externa, nunca dentro do canal ou como lubrificante, para evitar risco de alergias na região. Se aplicado em esceddo internamente, o óleo de coco também pode alterar o pH vaginal. 

Fonte: IG Mulher

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