Produtores rurais do Pantanal dão exemplo de sustentabilidade
Brasília (10/08/2021) – “Cuidar do Pantanal é cuidar da minha casa. É aqui que eu moro e sustento a minha família”. A afirmação é do pecuarista Leonardo Leite de Barros, de Corumbá (MS), que demonstra o sentimento de gratidão pela oportunidade em produzir alimentos e preservar o ambiente em que vive.
A relação da produção rural com o Pantanal atravessa gerações. A propriedade, que foi herdada de seu pai, foi o local onde passou a infância e para onde retornou com a esposa Adriana de Barros e a família depois de cursar a faculdade de Direito.
“Foi amor à primeira vista. Nós nos casamos e o Pantanal então me adotou”, revela Adriana.
A pecuária de corte com certificação orgânica é a atividade principal da propriedade. São 600 cabeças de gado, resultado do melhoramento genético do cruzamento entre touros da raça Braford e vacas da raça Nelore.
A rastreabilidade animal é outro diferencial que agrega valor ao alimento. “A carne bovina orgânica é 100% pantaneira. Cada novilha tem um número. Eu sei aonde ela nasceu, o que comeu e quais as vacinas foram administradas. Tudo é documentado. Quando a gente leva a carne a uma gôndola de um supermercado em São Paulo a gente sabe contar a história desse produto”, orgulha-se Leonardo.
O casal está sempre em busca de novas tecnologias para a produção de alimentos sustentável, como a Integração Lavoura-Pecuária, em que a plantação de maracujá e a lavoura de milho estão consorciadas à pecuária e em harmonia com a vegetação nativa preservada.
Nessa história de amor ao Pantanal, o casal tem influência da poesia na família. Leonardo é sobrinho do poeta Manoel de Barros, reconhecido como uma dos principais poetas do modernismo brasileiro.
O presidente de Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul), Mauricio Saito, lembra que a história do homem no Pantanal tem mais de 270 anos. “Essa presença estabeleceu a produção agropecuária aliada à responsabilidade social econômica e ambiental. Isso fez com que nós chegássemos a 2021 com mais de 80% na nossa vegetação nativa do Pantanal preservada”, finalizou.
Essa história foi contada em reportagem no programa Nosso Agro. Assista ao vídeo:
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