Justiça proíbe ex-mulher de presidente da Universal Music de citar o nome dele
A escritora Helena Lahis alega que foi internada à força em uma clínica psiquiátrica no Rio de Janeiro pelo ex-marido Paulo Lima , o presidente da Universal Music Brasil. O caso corre na Justiça e, segundo o colunista Leo Dias, a ex-mulher do executivo foi proibida de citar o nome dele.
Helena não pode mencionar o nome de Paulo ou o cargo que ele ocupa na Universal Music nas redes sociais ou em entrevistas que dá sobre o caso. A medida foi tomada com a justificativa de preservar a identidade, intimidade e vida privada do executivo.
Além dessa proibição, a Justiça também determinou que, ao falar sobre a suposta internação forçada, a escritora deve ressaltar que está narrando sua versão dos acontecimentos. Ela também precisa citar que a questão está sendo discutida judicialmente.
Entenda o caso.
Paulo Lima é acusado de internar a ex-mulher, a escritora Helena Tavares, à força em uma clínica psiquiátrica na zona sul do Rio de Janeiro. Ela foi diagnosticada como bipolar por uma psiquiatra indicada pelo presidente da Universal Music e permaneceu internada por 21 dias.
O executivo teria tomado a decisão de internar Helena por não aceitar o pedido de divórcio. A escritora afirma que foi internada três semanas após pedir a separação e conta que só conseguiu sair da clínica graças ao homem por quem estava apaixonada. Ela fala que conseguiu contatá-lo por meio de uma pessoa que conheceu no estabelecimento e ele acionou uma advogada para liberá-la da internação.
A defesa de Paulo Lima argumenta que a internação da escritora foi recomendada por três profissionais diferentes. O presidente da Universal Music teria ouvido de médicos que Helena estava com “comportamentos estranhos” e que a bipolaridade foi encadeada pelo uso de medicamentos para emagrecer.