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Exclusivo! José Augusto fala de Fábio Jr., Chitão & Xororó e até das Olimpíadas

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Exclusivo! José Augusto fala de Fábio Jr., Chitão & Xororó e até das Olimpíadas


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José Augusto
Divulgação

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Quem nunca se pegou cantando os versos de um dos sucessos de José Augusto, que deve “estar ali” com o grupo Roupa Nova na disputa do posto de quem mais esteve na abertura das tramas ou nos romances da ficção. Só para se ter ideia: o primeiro grande estouro foi “Aguenta Coração”, que virou um clássico como tema de “Barriga de Aluguel”, de 1990. De lá para cá, vieram “De Corpo e Alma”, “Sonho Meu”, que está sendo reapresentada no Viva, “A Indomada” e “Beleza Pura”, só para citar algumas. 

Mais recentemente, o carioca embalou os Jogos Olímpicos de Tóquio. Sim, às vezes, era possível acompanhar as meninas do voleibol tentando angariar a medalha ao som de “Agora aguenta coração, já que inventou essa paixão. Eu te falei que eu tinha medo, amar não é nenhum brinquedo. Agora aguenta coração, você não tem mais salvação. Você apronta e esquece que você sou eu”.  Para falar sobre esses e outros assuntos, o cantor, que disse que “essa pandemia trouxe vários ensinamentos para muitas pessoas”, topou conversar com o site . Confira aqui!   


1. Você está comemorando 48 anos de trajetória. Revisitando tudo que já passou e conquistou, qual a sensação?

Depois desse tempo todo de carreira, quando olho para trás, tenho orgulho dos períodos por que passei, tanto de alegria como de decepção, normal em todas as carreiras, mas eu me sinto honrado com o que fiz até aqui!

2. Sabemos que “Evidências” é um clássico e um dos seus grandes hits, mas, na época em que você mostrou a canção para as gravadoras, ninguém queria gravar. Fale um pouco sobre isso. 

Em todas as profissões, existem os gênios, aqueles que sempre dizem o que se sucederá ou não, ou seja, os que adivinham as coisas. No meio artístico, isso é comum. E foi numa dessas reuniões com sete ou oito produtores que apresentei “Evidências” pela primeira vez, e, por unanimidade, a “música não era legal”, “não ia acontecer nada”, “era fraca”. Eu saí de lá decepcionado, mas nunca deixei de achar que ela pudesse ganhar popularidade. Não o fenômeno em que se transformou, já que, trinta anos depois, continua sendo executada e cantada. Porém, eu acreditava que poderia, sim, ser um sucesso.

3. E sobre as suas músicas nas Olimpíadas? Tem como descrever a sensação?

Eu acompanhei alguns momentos dos Jogos Olímpicos. E, mesmo que não tivesse visto as partes em que as canções foram executadas, saberia, porque vários amigos me mandaram “zap” com os vídeos, então, fiquei sabendo de tudo. Sou grato a todos os meus colegas e àqueles que se lembram de mim. Luis Roberto (um dos principais locutores esportivos da Globo), por exemplo, foi uma pessoa muito gentil, citou o meu nome em uma das vitórias da seleção feminina, e agradeço a todas essas pessoas por isso.

4. O Canal Viva está reprisando “Sonho Meu”, de 1993, cujo tema de abertura é interpretado por você e Xuxa Meneghel. Que recordações tem daquela época?

Olha, Marcelo, eu tenho muitas boas lembranças de “Sonho Meu” e das músicas que fizeram parte do meu disco naquele ano. “Querer e Perder” foi escolhida pelos produtores da Globo, e o meu álbum trazia parcerias com o saudoso Marciano e Dionne Warwick, uma das maiores cantoras do mundo. Fiquei feliz com todo o repertório. São momentos bonitos, e eu gosto da novela, aliás, sempre a apreciei. Conheci alguns atores pessoalmente devido à gravação do último capítulo. E hoje, vendo a produção ser reexibida, é mais um motivo de alegria para mim.

José Augusto
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5. Você é noveleiro?

Eu sou aquele que acompanha a das seis, a das sete, a das nove, a das onze e a de uma da manhã, se tiver. Gosto de muitas novelas às quais já tive a oportunidade de assistir e atualmente estou vendo “Império” pela segunda vez. E vejo não só por causa dos capítulos que me prendem, mas porque aprecio a produção e os atores. A gente tem escritores excepcionais, e é muito bom acompanhar e poder desfrutar dessa maravilha que é a dramaturgia no Brasil.

6. Com tantas músicas em trilhas sonoras, existe a preferida? Se sim, por quê?

Muita gente me pergunta isso. E, ao contrário de quem pensa que vou escolher “Aguenta Coração”, que foi uma das mais significativas, acho que a primeira foi a mais importante. Em 1973, quando comecei a cantar, foi escolhida uma canção para a exibição de “Anjo Mau”, que, se não me falha a memória, foi ao ar em 1975, e tinha outra minha que fazia parte do meu disco de estreia. Essa foi, sem dúvida, a mais marcante!   

7. Sabemos que você tem uma excelente relação com o Chitãozinho e o Xororó. A pergunta é: tem uma nova “Evidências” na manga para a dupla gravar?

Tenho um relacionamento muito legal com o Chitãozinho e o Xororó, e a gente se fala de vez em quando por “zap”, principalmente mandando notícias boas e coisas positivas. Até me pediram para que eu fizesse outra “Evidências”, e já prometi que vou fazer umas três por semana daqui pra frente (risos).   

José Augusto
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8. Você se considera um cara romântico? Já compôs para sua esposa?   

Na vida real, o José Augusto procura ser tanto quanto as canções que ele escreve. Eu já fiz quatro músicas para ela. A última que compus foi “Um Brinde ao Amor”, que faz parte do meu novo show.

9. O que é o sucesso para você?

É uma coisa muito boa e bela, porque, para qualquer pessoa que começa uma carreira, o objetivo é alcançá-lo. Deve-se saber conviver com ele e nunca deixá-lo apagar suas raízes, nem transformar a sua forma de pensar, tampouco fazer com que você se sinta melhor que os outros. Acho que agir dessa maneira é bem mais bonito.

10. No seu mais recente projeto, há um feat com Fábio Jr.  Pode contar mais sobre os bastidores?

A gente se dá muito bem, eu e o Fábio. Conversamos sempre que possível, trocamos positividade e desejamos o bem um ao outro, o que é mais importante. Somos concorrentes, sim, mas não inimigos. Fizemos essa parceria que me deu bastante prazer quando a aceitou, porque é um dos maiores cantores românticos do Brasil. Fiquei satisfeito em poder desfrutar da sua companhia e a das pessoas que convivem com ele, para que pudéssemos gravar a canção.

José Augusto e Fábio Jr. posam no Mosh Studios, em São Paulo
Divulgação

José Augusto e Fábio Jr. posam no Mosh Studios, em São Paulo


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Fonte: IG GENTE

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