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Carla Vilhena é detonada ao apontar falta de máscara em tumultos no Afeganistão

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Carla Vilhena é detonada ao apontar falta de máscara em tumultos no Afeganistão


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Carla Vilhena, contratada da CNN
Divulgação

Carla Vilhena, contratada da CNN

Após rebater Jair Bolsonaro e Luís Inácio Lula da Silva, a jornalista Carla Vilhena, de 54 anos,  chamou atenção negativamente na segunda-feira (16) ao fazer um comentário “infeliz” sobre a situação no Afeganistão, que foi retomado pelo Talibã recentemente. 

Antes do comentário, foi exibida uma reportagem que mostrava as pessoas assustadas e gerando tumultos, tudo na tentativa de deixar o país. De volta ao estúdio, Carla interagiu com sua companheira de tela, Derla Cardoso, sobre a falta de uso de máscara à situação. “Uma coisa que me chamou atenção ali, Derla, foi a falta de máscaras. Você viu que só dois, um até com o nariz de fora, usavam máscaras, sendo que o Afeganistão é um dos países menos vacinados do mundo. Claro, devido a todo esse conflito”, disse a âncora do “CNN Visão”.

Nas redes sociais, o comentário de Carla Vilhena foi classificado por internautas como “infeliz”, visto que as pessoas estão passando por situação de extrema fome e risco de vida. No Twitter, a hashtag “CNN Lixo” ficou entre os assuntos mais comentados da noite de segunda-feira (16). Assista ao vídeo e confira reações. 

Se você não está à par do assunto, em uma ofensiva-relâmpago que começou há duas semanas, o Talibã avançou neste domingo (15) sobre Cabul e anunciou ter tomado o palácio presidencial do Afeganistão depois da fuga do presidente pró-Ocidente, Ashraf Ghani. O grupo fundamentalista recuperou o poder no país da Ásia Central duas décadas depois de ser derrubado na invasão americana de 2001, quando foi acusado de dar abrigo a Osama bin Laden, arquiteto dos atentados do 11 de Setembro daquele ano.

O Talibã reassumiu, nas últimas semanas, a posição de força que tinha no começo do século XXI, coincidindo com a iminente saída das forças estrangeiras contra as quais lutou nas últimas duas décadas. A ofensiva levou governos de outros países a retirarem seus cidadãos, e deixa aterrorizada uma população que viveu as políticas extremistas do grupo, cuja trajetória se confunde com as raízes da história afegã. 

Fonte: IG GENTE

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