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“Tenho uma vida perfeitamente feliz sem filhos”, diz Ana Paula Padrão

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“Tenho uma vida perfeitamente feliz sem filhos”, diz Ana Paula Padrão


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Ana Paula Padrão é feliz sem filhos
Reprodução/Instagram

Ana Paula Padrão é feliz sem filhos

Ana Paula Padrão, aos 56 anos de idade, não tem problemas em dizer que a vida dela é mais feliz sem os filhos. A apresentadora do ‘MasterChef Brasil’ não admite pressões externas, mas por um momento, se sentiu pressionada a ter um filho, mas quando perdeu um bebê, concluiu que a maternidade não era a vontade dela. 

“Tenho tido uma vida perfeitamente feliz sem filhos. As coisas que eu vi no mundo, os lugares que eu visitei, a carreira que eu construí, talvez não fossem possíveis se eu tivesse tido filhos”, disse para o portal Terra. 

A jornalista conta que não foi a menina que sonhava em ter uma casa repleta de filhos. “Passei a maior parte da idade adulta trabalhando muito e pensando pouco sobre esse tipo de decisão, mas não era um desejo que eu estava adiando por causa do trabalho. Não, não havia desejo”, disse. Mas aos 40 anos, ela pensou na possibilidade. 

“Comecei a pensar: ‘Será?’. E você conversa com as mulheres e elas falam: “Não dá para não ter essa experiência”, ‘Tem que viver isso na vida’. E eu estava em um casamento estável, bacana, meu marido queria e eu tentei da maneira tradicional e não veio. Depois, fiz alguns tratamentos e ainda assim não veio. Cheguei a ficar grávida uma vez e perdi na décima semana. É uma dor profunda. E olha que não era o sonho da minha vida, mas é uma coisa terrível. É avassalador”, contou.

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“E aí eu pensei: ‘Puxa vida, não tinha nenhum ponto de frustração ou infelicidade na minha vida e eu estou inventando um. Não faz o menor sentido’. Não só parei de tentar, como comecei a evitar. Agora, eu não quero mesmo! E virou um não-assunto na minha cabeça”, disse. A apresentadora também afirmou que pensa que a carreira seria diferente com um filho. 

“As coisas que eu vi no mundo, os lugares que eu visitei, a carreira que eu construí, talvez não fossem possíveis se eu tivesse tido filhos. Tive a vida que eu escolhi ter, esse era o meu sonho de infância. Queria ver o mundo, queria estar onde as coisas estivessem acontecendo e o que eu fiz? Eu fiz isso”, disse. 

“Então eu vivi o meu sonho. Eu vivi o que eu planejei para mim. Não escolhi ser mãe, porque não era o meu sonho ser mãe. Estou dizendo com isso que as mulheres não têm que ser mães? Pelo contrário: eu acho que as pessoas têm que viver aquilo que elas desejam viver”, afirmou. Sobre a vocação de ser mãe, ela diz que cada uma tem a sua e é preciso entender. 

“Existem mulheres que têm vocação para a medicina, outras para o jornalismo e existem aquelas que têm vocação para a maternidade. Que coisa bacana seria se cada uma pudesse seguir sua vocação, né? O problema é que não é assim. Todo mundo espera que, além de ser médica, você também seja mãe. Além de ser jornalista, você também seja mãe. E nem sempre as pessoas são talhadas para isso”, comentou. 

Fonte: IG GENTE

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