Search
Close this search box.

Apesar da chuva, grupos chegam cedo para réveillon em Copacabana

Compartilhe

© Fernando Frazão/Agência Brasil

Apesar da chuva, grupos chegam cedo para réveillon em Copacabana


Debaixo de chuva, o engenheiro civil Daniel da Silva, de 22 anos, pedia informações no fim da manhã de hoje (31) a um guarda municipal na Praia de Copacabana. Ele e a namorada queriam a indicação de um hotel para hospedar o grupo de oito pessoas que veio de van para o Rio de Janeiro e chegou em cima da hora e sem reserva para a virada do ano.ebcebc

“Somos oito. É o pai, a mãe, o casal de irmãos, a tia, o tio e o primo. Vamos ficar até o dia 2, segunda-feira. Não deu prazo para fazer reserva, não. Foi tudo em cima da hora e estava tudo lotado”, conta ele, que convenceu a família a vir de Divinópolis, em Minas Gerais, e agora está em busca de hospedagem até o dia 2 de janeiro. “Se não achar, nós estamos de van”.

Apesar da previsão de chuva e da garoa que já caía no bairro desde o início da manhã, grupos como o de Daniel começaram a aparecer desde cedo na Praia de Copacabana, onde ocorre a mais tradicional queima de fogos do país.

A administradora Romilda Moreira, de 58 anos, veio de Cuiabá para assistir queima de fogos de artifício do Réveillon 2022 na praia de Copacabana.A administradora Romilda Moreira, de 58 anos, veio de Cuiabá para assistir queima de fogos de artifício do Réveillon 2022 na praia de Copacabana.

A administradora Romilda Moreira, de 58 anos, veio de Cuiabá para o Réveillon 2022 na praia de Copacabana – Fernando Frazão/Agência Brasil

A administradora Romilda Moreira, de 58 anos, veio de Cuiabá com as três irmãs e o filho e as netas, em um grupo que soma sete pessoas da mesma família. Com as roupas brancas para a virada guardadas em bolsas, elas desembarcaram de um táxi em busca de um quiosque onde pudessem sentar e consumir até a madrugada.

“Ontem deu pra gente pegar uma praia aqui. Hoje a gente estava esperando um dia melhor, mas na época de festa, com chuva ou sem chuva, nós vamos festejar”, conta ela, que diz tranquila que a volta para o centro do Rio, onde está hospedada, está garantida: “Está tudo combinado com o taxista”.

A família veio curtir a virada do ano em Copacabana pela primeira vez, e Romilda e as irmãs esperam aproveitar a cidade até o dia 2. Já o filho e as netas dela, que estão de férias, ficam até o dia 12. “Eu sempre vi pela televisão e dizia: um dia eu vou. Este ano tive a oportunidade e vim”.   

O grupo do soldador Rubens Felipe, de 25 anos, desistiu de procurar um hotel. Os 11 amigos chegaram de Belo Horizonte na Rodoviária Novo Rio na manhã de hoje e se assustaram com os preços de apenas uma noite de hospedagem.

“A gente estava procurando um hotel, mas tá osso. O pessoal tá pedindo muito caro. Pedindo 2 mil, 1,6 mil”, lamentou ele, que ajudava a carregar os isopores do grupo no Calçadão de Copacabana.

Mesmo sem hospedagem, ele garante que a chuva não vai atrapalhá-los a acampar na areia da Praia de Copacabana. “O plano agora é ficar na praia, dormir e molhar. Já tem barraca, roupa, tem tudo ali. Mas vai dar bom. Não vai chover, não”, torce ele, que planeja estar de volta à rodoviária às 17h de amanhã.

O engenheiro agrônomo Orlai Moreira, de 34 anos, também passeava no calçadão de Copacabana e fazia fotos apesar da chuva. Em seu segundo réveillon no Rio, ele acredita que as restrições de deslocamento para evitar aglomerações em Copacabana vão favorecer a festa de quem, como ele, pôde se hospedar no bairro.

“Acredito que vai ser bom. Pra curtir, vai ficar mais espaço, menos gente, menos tumulto”, avalia ele, que planeja passar o dia na praia, voltar para o hotel para se arrumar e descer para ver os fogos.

Edição: Denise Griesinger

Fonte: EBC Geral

Mais Notícias de POLÍTICA

Curta O Rolo Notícias nas redes sociais:
Compartilhe!

PUBLICIDADE