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“Cantigas de andar” é o novo álbum de Osni Ribeiro

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“Cantigas de andar” é o novo álbum de Osni Ribeiro

“Cantigas de andar” é o novo álbum de Osni Ribeiro

As andanças por diversos palcos Brasil afora serviram de inspiração para “Cantigas de Andar”, o mais recente trabalho do cantador, compositor e violeiro Osni Ribeiro que já está disponível nas plataformas digitais.

“Dos encontros e rodas musicais nas cidades por onde passei e mesmo nos caminhos virtuais que desbravamos durante a pandemia surgiram novas canções, muitas delas parcerias inéditas. O ‘andar’ artístico continuou e até ampliou-se em formato online. Assim, o álbum revisita essas passagens e apresenta os frutos dessas interações”, detalha Osni.

O nome do disco “Cantigas de Andar” faz referência ao conceito do “Dandô – Circuito de Música Dércio Marques”, projeto coletivo que também ‘anda’ pelo Brasil impulsionando a circulação de shows. “Faço parte do circuito desde 2018 e isso permitiu maior capilaridade para os meus trabalhos autorais, proporcionando interações com plateias e artistas de muitas e diferentes localidades e linguagens”.

O repertório de Osni no novo disco incorpora ao trabalho autoral de Osni Ribeiro os traços e as influências de seus parceiros musicais que, da mesma forma, protagonizam, defendem e mantêm vivas as características das tradições culturais e propõem um novo diálogo com a atualidade.

“Na composição utilizo elementos de nossas raízes culturais e uma linguagem musical que proporciona às plateias a proximidade com um universo que muitas vezes é pintado com cores que não condizem com a realidade e com a história de nossa cultura”.

Para Osni Ribeiro, “Cantigas de Andar” procura ressignificar o movimento da música que flui dos interiores para as metrópoles e carrega na sua essência elementos de ligação e afetividade entre os grandes centros urbanos, as pequenas cidades e o campo. Apresenta novas perspectivas musicais a partir dos regionalismos diversos que sobrevivem dentro de uma nação continental e que necessitam de cuidados com suas matrizes culturais, de reconhecimento e do fortalecimento da sua identidade.

“É a música caipira, regional, que nos dá a oportunidade de sabermos quem somos e de onde viemos. Cuidar das raízes, sempre, mas sem perder de vista os brotos, flores e frutos, naturais do cultivar, inerentes à dinâmica da cultura”, reforça Osni.

A presença inédita de parceiros de composição em todas as faixas ampliou consideravelmente os sotaques, as linguagens e as temáticas musicais do disco.

Osni Ribeiro capa do album Cantigas de Andar

“Cantigas de Andar” reúne 13 canções assinadas por Osni Ribeiro e seus parceiros:

“Rio Acima, Rio Abaixo” – feita com o conterrâneo de Botucatu Fernando Vasques

“Porte de Almas” – parceria tripla com Fernando Vasques e com o mineiro Marcelo Taynara

“Rio Amargo” – novamente uma tripla parceria desta vez com os poetas mineiros Paulo Nunes e Juca da Angélica (in memoriam)

“Nada é Casual” – essa composição marca a estreia do escritor paulista Joel Emídio da Silva na criação musical

“Manhã Violeira” – composta com Bernardo Pellegrini, radicado em Londrina

“Milonga pra Cuidar da Alma” – essa milonga caipira traz o sotaque gaúcho do Rodrigo Rocha, de Encruzilhada do Sul

“Estações” – trabalho compartilhado com o carioca Alexandre Lemos, compositor consagrado com músicas gravadas por nomes como Renato Teixeira e Ney Matogrosso

“Dança de Nhanderu” – com o parceiro mais recorrente, o premiado poeta e escritor Marco Cremasco

“Viagem de Folia” – com Paulo Nunes

“Tanto Trem” – mais uma parceria conterrânea com o jornalista, pesquisador, escritor e poeta Sérgio Santa Rosa

“Simples Assim” – com o companheiro de cantorias, o paulistano Cláudio Lacerda

“O Pó da Rabiola” – parceria inédita com o pernambucano Tavinho Limma, radicado em Ilha Solteira e amigo de festivais há mais de 30 anos

“Viola que Chora” – com o mineiro radicado em Brasília, o poeta Edimar Silva

Mais sobre Osni Ribeiro

Nascido em Botucatu, no interior de São Paulo, Osni Ribeiro começou sua trajetória musical em 1981 cantando música caipira com o parceiro José Lira.

Em 1986, já em carreira solo, passou a se apresentar em casas noturnas e projetos alternativos. Rodou São Paulo, Minas Gerais e Paraná participando de festivais de MPB.

Desde 1997, desenvolve um trabalho de pesquisa e composição baseado na música do interior de São Paulo com influência rítmica e temática da música caipira.

Em 2018, Osni integrou a coletânea “Viola Paulista” lançada pelo SESC.

Fez parte de montagens musicais como “Mazzaropi, o Carlitos Caipira”, “Sobre Trilhos e Canções”, “No Coração do Brasil – tributo à dupla “Tonico e Tinoco” e “SP Caipira”.

Criou, dirige e apresenta a websérie “Manhã Violeira” onde entrevista expoentes e emergentes da cena da viola, da música e da cultura caipira.

Entre as temáticas de destaque presentes no trabalho de Osni estão a valorização e difusão da música caipira de raiz, a viola e o constante diálogo entre o tradicional e o contemporâneo na música brasileira. 

Sua discografia inclui os trabalhos “Osni Ribeiro” (1994), “Bebericando” (1996), “Arredores” (2018) e “Cantigas de Andar” (2022).  “Rabiola”, primeiro álbum de viola instrumental está em fase de preparação.

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