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Senar-RS leva a Passo Fundo o segredo da produção de leite na Nova Zelândia

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Senar-RS leva a Passo Fundo o segredo da produção de leite na Nova Zelândia


A Nova Zelândia é um dos maiores produtores de leite do mundo, com produção média de 22 bilhões de litros anuais – dos quais 96% são exportados para 140 países. O volume de produção extraordinário desta ilha da Oceania deriva de uma série de fatores, entre eles, o isolamento geográfico, que protege a saúde do rebanho. O país ainda conta com excelentes condições climáticas, solo fértil para a produção de forragens, muita água e tecnologia de ponta para ampliação de desempenho.

O segredo desse sucesso ainda é uma incógnita para parte da cadeia produtiva do leite brasileira. Mas produtores, técnicos, estudantes e demais interessados pela pecuária de leite poderão desvendar esse segredo no Seminário Fundamentos de Produção e Qualidade do Leite da Nova Zelândia. O evento, promovido pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar-RS) e Embaixada da Nova Zelândia no Brasil, será realizado no dia 26 de maio, em Passo Fundo.

Técnico em Formação Profissional Rural do Senar-RS, Pedro Faraco afirma que o seminário será uma oportunidade para troca de informações, e obtenção de um conhecimento bastante rico, que poderá inspirar ações e alternativas para serem aplicadas localmente.

“Tem muitas coisas que podemos trazer de ensinamento, claro, sempre observando nossa realidade. Não adianta querer copiar ‘tal e qual’, mas há informações que podem ser inseridas, implantadas nas propriedades. Conhecimentos sobre genética, higiene, qualidade de ordenha, questões legais, auditorias, fiscalização. Além disso, há aspectos sobre manejo de pastagens e bem estar animal que são observados por lá e que podemos observar por aqui”, diz Faraco.

O entendimento dos especialistas é que o Brasil, por ter áreas com grande insolação, água em abundância e espaço para produzir pastagens, tem condições para disparar no mercado lácteo internacional. Mas para isso, é preciso ajustar dificuldades como custo de produção, logística e qualidade do produto, e mesmo das pastagens – tratadas pelos neozelandeses com o mesmo cuidado dedicado à produção de grãos.

Por isso, a programação do seminário inclui algumas dessas temáticas. Ernesto Coser Netto, do Grupo Tru-Test, fará a palestra “O uso de novas tecnologias no manejo de pastagens: a experiência neozelandesa aplicada à realidade brasileira”. O alimento do gado também é o foco de Homero De Boni Junior, da PGG Wrightson Seeds do Brasil, que falará sobre como os neozelandeses usam a pastagem para aumentar a rentabilidade da produção de carne e leite.

O coordenador da Aliança Láctea Sul Brasileira, Airton Spies, abrirá o evento, falando sobre as  perspectivas e desafios da produção do leite na Região Sul. O bem estar animal será tema da fala de Diego Lima, da Simcro. 

“É algo bastante importante, já que temos nossas próprias legislações, que devem ser seguidas para que o produtor esteja enquadrado em uma produção segura, sustentável e de acordo com o que mercado consumidor busca”, valoriza Faraco.

Para encerrar o evento, três produtores de leite neozelandeses compartilharão suas experiências sobre gestão e sucessão das propriedades rurais, em participação online e com tradução simultânea. Ao longo de todo o evento, haverá espaços reservados para perguntas dos participantes.

“Vamos ter um dia de bastante interatividade, com representantes da Embaixada e do governo da Nova Zelândia, do presidente da Farsul [Gedeão Pereira], do superintendente do Senar-RS, [Eduardo Condorelli], e da Secretaria de Agricultura do Estado. É um dia de muita troca de informações, novidade e bons conteúdos”, garante.

Seminário Fundamentos de Produção e Qualidade do Leite da Nova Zelândia.

Quando: 26 de maio, a partir das 9h

Onde: Gran Palazzo Centro de Eventos (Rua Antônio Marinho de Albuquerque, 1.275. bairro Valinhos, passo Fundo)

Quanto: gratuito

Informações e inscrições: www.senar-rs.com.br/inscricao

*Reprodução autorizada desde que atribuídos créditos à Padrinho Conteúdo

Fonte: CNA Brasil

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