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Brunno Almeida Maia realiza curso online sobre moda e filosofia

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O que a coleção de Inverno 2007 da Balenciaga por Nicolas Ghesquière, tem a ver com revolução política? Qual o diálogo entre o pensador alemão Walter Benjamin, e a coleção Mondrian de 1965 de Yves Saint Laurent? Como é possível relacionar a estreia da Comme des Garçons na Paris da década de 80 com a Queda do Muro de Berlim? A atual tendência Agender (moda sem gêneros), encontra consonâncias nas ideias de Judith Butler, Friedrich Nietzsche e do poeta francês Charles Baudelaire? Com Elsa Schiaparelli e Salvador Dali, os futuristas e Giacomo Balla, Moda pode ser Arte, e a Arte pode iluminar o cotidiano?

Brunno Almeida Maia é pesquisador em Filosofia pela UNIFESP (Universidade Federal de São Paulo)
Foto: Divulgação/Keithy Alves

Brunno Almeida Maia é pesquisador em Filosofia pela UNIFESP (Universidade Federal de São Paulo)

A partir destas, e outras inquietações, Brunno Almeida Maia, pesquisador em filosofia e teoria de moda pela UNIFESP (Universidade Federal de São Paulo) e curador e pesquisador da exposição “Ema e a Moda no século XX – as roupas e a caligrafia dos gestos”, da Casa Museu Ema Klabin, ministra o curso Arte, Moda e Filosofia: diálogos contemporâneos, que acontece entre os dias 11 de julho a 01 de agosto de 2022, sempre às segundas-feiras, das 19h às 21h, pela Plataforma Zoom do MAM – Museu de Arte Moderna de São Paulo.

As inscrições podem ser feitas pelo link: https://mam.org.br/curso/curso-online-arte-moda-e-filosofia-com-brunno-almeida-maia/

Partindo dos escritos do filósofo, ensaísta e crítico alemão Walter Benjamin (1892-1940), sobre a Moda e as roupas, no contexto do capitalismo cultural do século XIX, “Arte, Moda e filosofia” propõe uma leitura do momento atual, a partir da relação entre Moda e Filosofia. Num trabalho de abertura do pensamento – por meio da filosofia, da história, da história da arte, da fotografia, do cinema e da literatura – o principal objetivo dos encontros é transformar o olhar – muitas vezes intuitivo e sem apuro metodológico – para a relação entre a Moda e a História, entendendo o passado como uma potência para a prospecção – futuro – na criação.

Curso será dividido em quatro aulas
Foto: Reprodução/Freepik

Curso será dividido em quatro aulas


Nesse sentido, o curso é uma passagem pelas pesquisas de Almeida Maia, sobre as relações entre Moda, Filosofia, Arte e Literatura, desenvolvidas desde 2012, parte de temas, como a Moda e a Arte, a Moda e o Corpo, a Moda e a História, a Moda e a Metodologia, a Moda e a Narrativa, a Moda e a Imagem e a Moda e a Memória.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO DO CURSO:

Aula 01 | (11/07) Moda e História: os primeiros estudos sobre moda. Breves conceituações. O que é contemporâneo. Moda e capitalismo cultural em Walter Benjamin. Duas metodologias para o processo criativo: a arqueologia e a cartografia (YSL, Balenciaga e Alexandre Herchcovitch.

Aula 02 | (18/07) Moda e memória: “O casaco de Marx” – roupas e memória. A moda e o processo revolucionário.  Primo Levi e Christian Boltanski – roupa e testemunho a partir de Auschwitz. As roupas sob o ponto de vista da crítica literária feminista da década de 1980/1990. Narrar e tecer – de Marina Colasanti a Penélope da Odisseia de Homero

Aula 03 | (25/07) Moda e Arte: Aproximações e distanciamentos entre Moda e Arte; Moda, fotografia e literatura; Diálogos entre a Moda e Arte – Do Impressionismo do séc. XIX às vanguardas artísticas do séc. XX; Moda e Surrealismo; Moda e Futurismo; A Moda como estética da existência (Gilda de Mello e Souza, Gilles Lipovetsky e Michel Foucault); Passeio pelas obras de Hélio Oiticica, Issey Miyake e Arthur Bispo do Rosário;

Aula 04 | (01/08) Moda e Corpo: A moda e o corpo como linguagens; Introdução à História do Belo no Ocidente – Três fases: Antiguidade Clássica Greco-romana (Madeleine Vionnet); Idade Média (Christian Lacroix); Idade Moderna (Christian Dior); Modernidade (Japonismo e Belgas); Reinvenção das formas do corpo nos artistas modernistas, e o diálogo com o trabalho da Escola da Antuérpia e dos estilistas japoneses; 1990 – A década de Opostos; Sobre o Agender – Nietzsche, Charles Baudelaire, Simone de Beauvoir, Judith Butler; Estilistas e marcas contemporâneas que abordam o Agender (Moda sem gêneros)

Fonte: IG Mulher

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