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Aromaterapia vira alternativa crescente para tratar problemas dos pets

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Óleos essenciais trazem diversos benefícios para os pets
Reprodução

Óleos essenciais trazem diversos benefícios para os pets

Você já ouvir falar de aromaterapia em pets? Pois, bem: é algo que vem crescendo e ajudando muito animais domésticos. Com a adoção do tratamento aromático é possível ter diversos tipos de benefícios, e o equilíbrio emocional é o principal deles.

Isso porque há muitas queixas de saúde acerca do estresse e problemas emocionais causados pelo dia a dia do pet. Por isso, a escolha certa do óleo essencial para seu animalzinho pode oferecer mais bem-estar para a rotina dele, diminuindo comportamentos obsessivos e, até mesmo, coceiras sem causa aparente. Mas não só isso, pois há uma gama de objetivos em que os óleos essenciais podem ser utilizados.

“Antes de tudo é necessário saber a origem do desconforto do animal, por meio de um diagnóstico veterinário e observação do tutor. Por exemplo, animais que possuem o costume de se lamber muito a ponto de criar feridas na pele, é importante saber o que causou esse comportamento e quem avaliará isso é o veterinário”, explica Débora Fazio Cigala, 39, aromaterapeuta e terapeuta holística da Phytoterápica.

No caso de excesso de lambeção, por exemplo, as opções são: Lavanda, Bergamota, Camomila-alemã e Laranja-doce, pois são óleos calmantes que reduzem o comportamento obsessivo.

No processo de inicialização da aromaterapia na rotina do pet, é preciso sempre ouvir um especialista, pois se ele disser que é um comportamento emocional, os óleos essenciais poderão contribuir com o tratamento tradicional indicado pelo veterinário, que deve estar ciente da prática alternativa.

Além disso, é importante envolver o animal na escolha do óleo essencial que será utilizado, podendo levar até ele cinco opções de aromaterapia. Isso, porque os animais, por instinto, reconhecem pelo olfato o que precisam para o seu bem-estar e saúde e, dessa forma, se tornam protagonistas da própria melhora.

“Para que o animal (gato ou cachorro) escolha qual o melhor óleo para ele, você deve levar o frasco desses óleos, um por vez, a uma distância segura do focinho. Pode ser com o frasco fechado para que não haja contato direto do pet com a composição ou coloque seu dedo a frente para impedir que toque o animal. É necessário ter paciência e observar o comportamento do animal para identificar se ele harmonizou ou não com o óleo”, argumenta a especialista.

Restrições

A maioria dos óleos essenciais pode ser usado pelos pets, desde que não haja contato direto do animal com o produto. Já os hidrolatos (destilados de ervas solúveis em água) são seguros e apropriados para animais, podendo ser utilizados com tranquilidade.

Todavia, há os óleos essenciais com restrição de uso para animais, sendo eles: alho, anis, arruda, cebola, hissopo, noz-moscada, canela, alecrim, erva-doce, artemísia, orégano, palo santo e tomilho.

“Os óleos contraindicados não devem ser usados de forma alguma. E os que podem ser usados entram em sinergia ou mistura com o carreador [carreador é um óleo vegetal utilizado para diluir os óleos essenciais, uma vez que são altamente concentrados] ou outros óleos essenciais”, pontua Débora.

Formas de utilização

Depende de cada caso. Se for tratar problemas físicos, como controle de pulgas e carrapatos, artrite, problemas de pele, tem que usar diluído em shampoo apropriado para animais, óleo vegetal ou gel.

Em casos comportamentais ou emocionais, a forma é por meio da inalação, porém nunca o óleo puro, por se tratar de uma composição muito concentrada. A diluição ideal é de 1% com a base neutra para não ser muito forte para o olfato do animal. Outra forma é por meio de difusor, deixando o aparelho no local onde o animal estiver. É importante destacar que o óleo essencial nunca deve ser administrado via oral, por meio de comida ou bebida.

“Mesmo sendo um produto natural, é possível que ocorra danos ao animal se não manipulado da maneira correta. Como, por exemplo, se usado em altas doses, por tempo prolongado, quando não tem necessidade, na quantidade ou forma incorreta”, completa a aromaterapauta.

Outro ponto interessante é que podem ser usados até três óleos essenciais em sinergia com um carreador, seja um óleo vegetal, gel ou shampoo. Mas isso, só se o animal precisar e escolher vários para uso ao mesmo tempo.

Além disso, os tutores também podem utilizar o mesmo óleo essencial usado no tratamento do pet para eles. E, com isso, ambos podem ser beneficiados. Entretanto, há uma diferença na concentração de gotas e na forma de uso para cada um.

A supervisora de vendas Paula Verona Sguario, 52, resolveu adotar a aromaterapia em seu pet após ouvir sobre em seu ambiente de trabalho. Para tratar o fungo na orelha de seu cachorro Xico de oito anos, da raça Lhasa Apso, Paula utilizou o óleo essencial de Melaleuca.

No tratamento, ela conta que aplicava sobre a lesão o óleo essencial de Melaleuca diluído em óleo de coco com cotonete uma vez ao dia. “No terceiro dia já estava bem mais clara a lesão e após sete dias havia sumido. Usei apenas por sete dias e já não precisava mais’, relembra a vendedora.

Xico usou o óleo essencial de Melaleuca para tratar fungo na orelha
Arquivo pessoal/Paula Verona Sguario

Xico usou o óleo essencial de Melaleuca para tratar fungo na orelha

No entanto, com a finalização da utilização do óleo de Malaleuca, ela passou a usar também o óleo essencial de Sangue de Dragão em lesões de pele que eventualmente apareciam, diluídos em óleo de coco, e o óleo essencial de Lavanda para aromatizar o ambiente onde seus cães ficam. “Sinto que faz bem para os animais e os humanos”, cita.

Ela também optou em usar os óleos em aromatizadores de ambiente e em seu aromatizador pessoal (colar). Com isso, Paula também nota os benefícios em sua vida, como a diminuição de ansiedade, estresse e melhora no sono.

Adaptação

E se, mesmo após fazer o teste com algumas opções em que sejam indicadas para tratar o animal, ele não demonstrar adaptação, é recomendado encerrar o tratamento de aromaterapia e buscar nova orientação médica. Nunca force um animal a usar algo. Isso pode gerar estresse e piorar seus sintomas.

Em casos que um cheiro prejudique o tutor, mas beneficie o pet, o ideal é encontrar outro aroma que beneficie o cão, sem afetar o tutor, pois faz parte do processo.

No caso de Paula, o cheiro do óleo de Melaleuca não a agradou, mas ela decidiu não finalizar o tratamento do Xico. Já em relação ao Sangue de Dragão e Lavanda, ela não se incomoda.

Para os tutores que desejam se aventurar no uso da aromaterapia, Paula, enquanto “mãe de pet”, aconselha que faça um estudo antes, tenha cautela e perceba a necessidade real e as reações do animal.

“Os óleos essenciais podem ser maravilhosos, quando usados corretamente, de acordo com orientações do fabricante ou aromaterapeuta”, conclui a tutora. 

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Fonte: IG PET

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