Belo Horizonte/MG. A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira, 20/10, a 3ª e a 4ª fases da Operação Subitis Auxilium, no combate às fraudes ao Auxílio Emergencial no Estado de Minas Gerais, com cumprimento de 17 mandados de busca e apreensão e 25 bloqueios de contas bancárias.
A linha de trabalho adotada envolve pagamentos indevidos identificados e processados dentro de ferramentas de inteligência estabelecidas pela Polícia Federal, buscando identificar a atuação de organizações criminosas e conjuntos de fraudes com denominadores comuns (fraudes estruturadas). O objetivo é desestruturar ações que causam graves malefícios ao programa assistencial e, por consequência, atingem a toda a parcela da população que necessita dos valores.
As informações iniciais são oriundas da Base Nacional de Fraudes ao Auxílio Emergencial (BNFAE), mantida pela Coordenação Geral de Repressão a Crimes Fazendários da Polícia Federal, integrada por dados remetidos à Polícia Federal após a análise e confirmação, pela CAIXA, das comunicações de irregularidades referentes ao pagamento fraudulento do auxílio.
Quanto à 3ª fase, após análise e cruzamento dos dados fornecidos pela CAIXA, identificaram-se imóveis possivelmente vinculados aos titulares das fraudes, os quais foram objeto de nove mandados de busca e apreensão nos municípios mineiros de Belo Horizonte, Nova Lima, Santa Luzia, Governador Valadares e Montes Claros.
Já no que se refere à 4ª fase, os imóveis supostamente identificados como relacionados aos fraudadores foram objeto de oito mandados de busca e apreensão nos seguintes municípios de Minas Gerais: Belo Horizonte, Ponte Nova, Lagoa Santa, Sete Lagoas, Paracatu, Uberaba, São Sebastião do Paraíso e São Francisco, sendo também realizados bloqueios de 25 contas bancárias ligadas aos investigados.
Importante registrar que o inquérito policial referente a 1ª e 2ª fases da Operação Subitis Auxiulium foi finalizado com 48 pessoas indiciadas em vários crimes, dentre eles furto qualificado, associação criminosa e lavagem de dinheiro, de acordo com cada caso investigado, além do bloqueio de dezenas de contas bancárias, sendo cumpridos, em 2021, 80 mandados de busca e apreensão em imóveis ligados aos investigados, 17 bloqueios de contas e 13 medidas cautelares diversas da prisão vinculados ao citado inquérito.
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Fonte: Polícia Federal