Aplicou golpe em empresa chinesa e foi preso com veículo de luxo, celulares e documentos suspeitos em Botucatu
Em uma ação policial realizada nesta segunda-feira (10), a Polícia Civil de Botucatu (SP) apreendeu um veículo de luxo, celulares e documentos de um suspeito envolvido em um golpe milionário contra uma empresa chinesa. O indivíduo, um homem de 43 anos, fazia parte de uma quadrilha que se passava por uma empresa de exportação de frangos, atraindo comerciantes com preços atrativos.
De acordo com informações fornecidas pela Polícia Civil, as vítimas realizavam os pagamentos, porém nunca recebiam os produtos. Após uma denúncia realizada por uma das empresas lesadas, as autoridades iniciaram uma investigação que resultou na ação policial.
A operação foi coordenada pela 4ª Delegacia da Divisão de Crimes Cibernéticos do Departamento Estadual de Investigações Criminais de São Paulo (DEIC-SP), com a participação dos policiais civis de Botucatu. O mandado de busca foi expedido pela Comarca da Capital.
A Polícia Civil informou ainda que a quadrilha atua em outras cidades, praticando crimes semelhantes contra empresas chinesas. A central do grupo criminoso estava localizada em São Paulo, e o suspeito de Botucatu possivelmente estava envolvido na lavagem de dinheiro.
Segundo as autoridades, o membro da quadrilha de Botucatu teria recebido cerca de R$ 600 mil por sua participação nas atividades criminosas. As investigações revelaram que ele utilizou o dinheiro para adquirir um veículo importado e uma residência.
“O suspeito de Botucatu recebeu R$ 600 mil da quadrilha. Eles montaram uma empresa falsa e aplicaram golpes milionários em empresas chinesas. O suspeito de Botucatu ficou com uma parte do dinheiro, utilizando-o para comprar um carro e uma casa”, explicou o delegado seccional de Botucatu, Lourenço Talamonte Neto.
O DEIC-SP e a Polícia Civil de Botucatu continuam investigando o caso com o objetivo de identificar e prender outros envolvidos na quadrilha, além de recuperar os valores desviados e desmantelar a organização criminosa. A investigação está em andamento sob a coordenação do DEIC-SP.