Agricultor de Boca do Acre vê produção de olericultura aumentar mais de sete vezes após chegada da ATeG no município
“Antes era só uma casa de vegetação. Depois do atendimento foi para cinco casas. A média de produção era de 25 maços por semana e hoje, depois da assistência, subiu para 180 maços por semana”, comemorou Antônio Lima da Silva, proprietário do sítio colônia da Felicidade II, em Boca do Acre, no Amazonas. Antônio é um dos 30 produtores atendidos pelo programa de Assistência Técnica e Gerencial (ATeG), no município. A produção semanal de Antônio, hoje, é sete vezes maior em relação ao período anterior ao início dos atendimentos técnicos.
A técnica de campo e engenheira agrônoma, Priscilla dos Santos, realizou com o produtor a implementação da tecnologia de xurume e outras tecnologias de produção orgânica, além do controle com recomendações de uso de tecnologias sem uso de agrotóxicos, como o uso de tabaco, por exemplo. “Foi constatado uma evolução muito grande em apenas nove meses de atendimento”, avaliou o coordenador da ATeG no Amazonas, Rodrigo Guimarães, que esteve na propriedade em visita de supervisão técnica da cadeia produtiva de olericultura, no último dia 12“. Hoje, encontramos uma diversificação de produção como couve, rúcula, pimenta de cheiro, maxixe, pepino, jerimum, mamão e graviola”, observou Rodrigo.
ATeG
É um modelo inédito de prestação de serviços de assistência técnica continuada, fundamentada em 5 passos: Diagnóstico Produtivo Individualizado, Planejamento Estratégico, Adequação Tecnológica, Capacitação Profissional Complementar e Avaliação Sistemática de Resultados. Desenvolvidos com foco na implantação de um modelo de operação e gestão das propriedades rurais, englobando todos os processos da cadeia produtiva, possibilitando a realização de ações efetivas, nas áreas econômica, social e ambiental, e nos processos de gestão de negócio, visando proporcionar a evolução socioeconômica da família e da comunidade.