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Análise mais robusta: equipes do Programa ATeG aprimoram controles de indicadores

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Análise mais robusta: equipes do Programa ATeG aprimoram controles de indicadores


Fosse por vídeo ou presencialmente, supervisores do Programa de Assistência Técnica e Gerencial – ATeG tiveram uma semana de imersão junto com a equipe da Gerência de Assistência Técnica e Gerencial para construir ferramentas de controle de dados dos produtores assistidos. As três reuniões onde a equipe aprimorou planilhas de indicadores contaram, inclusive, com a assessoria do superintendente do SENAR MINAS, Christiano Nascif.

De acordo com o gerente de Assistência Técnica e Gerencial, Bruno Rocha de Melo, juntos, supervisores, analistas e gestores desenvolveram controles de dados e indicadores técnicos e econômicos mais específicos para cadeias produtivas que ainda não contam com módulos robustos no sistema de informação gerencial do ATeG, o SISATeG. “Nessa semana estamos finalizando as direcionadas para Olericultura, Avicultura, Piscicultura e Apicultura. As planilhas darão um suporte extra ao SisATeG e, assim, trarão melhor condição às análises técnicas e econômicas do time”, explicou Bruno.

Análise mais robusta: equipes do Programa ATeG aprimoram controles de indicadores - SENAR MINAS
Christiano Nascif (em primeiro plano), durante as reuniões. A partir da esquerda, o gerente Bruno Rocha de Melo e os analistas técnicos Paula Lobato e Rafael Rocha

As ferramentas servirão para acompanhamento da rotina de ATeG e para subsidiar as reuniões de benchmarking, ferramenta de suma importância para a metodologia ATeG. “A reunião de benchmarking é o momento de discutir com os produtores de cada grupo seus resultados, apontar os gargalos que podem ser tratados com a assistência técnica e compartilhar boas práticas para a evolução coletiva dos assistidos”, detalha o gerente.

Mesma língua

O superintendente Christiano Nascif participou de todas as reuniões, validando os indicadores apresentados e contribuindo com as discussões técnicas para que o resultado fosse “um material de excelência”. “O ATeG é um programa que também tem o planejamento, a gestão e os indicadores como pontos muito fortes, e para cada cadeia existem alguns indicadores técnicos e econômicos que são mais importantes. Fazer com que o pequeno produtor tenha lucro é o nosso desafio, portanto, é necessário que falemos a mesma língua e possamos comparar a rentabilidade entre as atividades. Para isso, os cálculos e indicadores precisam ter a mesma metodologia”, detalhou.

Cada cadeia foi tratada de forma diferenciada, para que possa gerar os diversos indicadores completos e mais pontuais possíveis para poder atender a demanda do produtor, acrescentou Nascif. “Essas reuniões foram muito importantes e esse trabalho é fundamental para fazermos sugestões de forma estratégica, para que o produtor melhore a sua produção e produtividade, mas, principalmente, ganhe dinheiro de forma sustentável”, concluiu.

Análise mais robusta: equipes do Programa ATeG aprimoram controles de indicadores - SENAR MINAS
O analista técnico Ricardo Tuller (à direita) e o supervisor do Programa AgroNordeste, Lucas Oliva

Apoio para o técnico, benefício para o produtor

“Acredito que as discussões e o aprimoramento dessas planilhas vão beneficiar o produtor no sentido da evolução no levantamento de indicadores econômicos e produtivos em cada cadeia. Com isso, o técnico vai ter números para subsidiar a direcionar o produtor para o melhor caminho, ou mostrar onde estão os gargalos da sua produção – e, assim, corrigir e ter melhores resultados” – Rafael Rocha, analista técnico da Gerência de Assistência Técnica e Gerencial e coordenador dos segmentos de pecuária do Programa ATeG

“O aprimoramento das planilhas contou com o apoio dos técnicos, que trouxeram situações que eles encontram no campo, o que ajudou a finalizar uma ferramenta completa, que será fundamental. Será um facilitador tanto para o técnico, que vai apresentar os resultados, quanto para o produtor, que vai poder absorver essas informações importantes da sua propriedade com maior clareza, tanto nos aspectos técnicos quanto econômicos” – Wender Borges, supervisor de campo do Programa SuperAção Brumadinho

“Essas cadeias menores representam uma parcela de importância enorme para o produtor, pois são atividades que contribuem significativamente na renda familiar, além de realizadas por eles com prazer e afinco. Esse trabalho é contínuo e está apenas no início, já que a planilha está sendo introduzida para facilitar os trabalhos de técnicos e supervisores. A partir desse primeiro contato, outras sugestões de melhorias aparecerão, contribuindo assim com toda a cadeia” – Lucas Oliva, supervisor de campo do Programa AgroNordeste

“A ideia é que a planilha se torne uma ferramenta para ajudar na tomada de decisão dentro da propriedade. Com o uso dela, produtor e técnico de campo vão poder avaliar, por meio de indicadores específicos de cada cadeia, se a atividade está sendo viável e também tomar decisões mais assertivas. Eles podem ainda fazer comparações entre dados de diferentes propriedades e ter conhecimento da eficiência no uso de recursos, o que vai permitir que eles tenham maior foco na resolução daquilo que é, de fato, o gargalo de cada propriedade” – João Thomaz Cruz Silva, supervisor de campo do Programa AgroNordeste

Fonte: CNA Brasil

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