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Assistência Técnica e Gerencial do SENAR (ATeG) muda realidade de Produtor Rural

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Assistência Técnica e Gerencial do SENAR (ATeG) muda realidade de Produtor Rural


O produtor rural José Antônio Gomes de Morais encontrou na Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) do SENAR/TO a oportunidade e o apoio necessário para seu aperfeiçoamento profissional e para o crescimento de sua produção rural. O esforço do pecuarista já está sendo recompensado, mas ele ainda deseja ir mais longe com seu rebanho leiteiro.

A Chácara Nossa Senhora Aparecida fica no município de Couto Magalhães a 294 km de Palmas, no médio-norte do estado. A principal atividade da propriedade recebe assistência do Senar desde 2019. Quando decidiu fazer parte do programa, o produtor tinha 35 vacas leiteiras, uma taxa de lotação de cerca de 0,9 cabeças por hectare e uma produtividade média de 3,71 litros de leite por animal/dia. Em menos de um ano, a realidade já tinha se tornado outra. O pecuarista conseguiu elevar a taxa de lotação para 8,7 cabeças por hectare e a produtividade subiu para 7,85 litros por animal/dia.

Para o diretor de Assistência Técnica e Gerencial do Senar, André Abreu, é preciso ter clareza de que no Tocantins a atividade leiteira é desenvolvida por muitos produtores apenas como um complemento da atividade no campo, que prioriza a pecuária de corte. Porém, alguns produtores estão despertando para a possibilidade de tornar a produção de leite mais eficiente e lucrativa. “Os pilares do trabalho do Senar nessa área é a melhoria da nutrição animal com elevação da qualidade alimentar, o emprego de técnicas de manejo para manter as pastagens em bom estado e, nessa sequência, trabalhar a genética do plantel, mas já no primeiro estágio, os resultados aparecem se o dever de casa for feito”, destacou.

José Antônio já ultrapassou a produção de 200 litros de leite por dia, mesmo reduzindo o gado leiteiro da propriedade. Na medida que as técnicas foram sendo empregadas, o produtor foi selecionando os animais de melhor rendimento e descartando as vacas que não apresentavam produção satisfatória.

Para o técnico de campo Léo Batista da Silva, responsável pelo acompanhamento do produtor, além da implantação do sistema de piquete rotacionado, trazendo melhoria na capacidade de suporte da propriedade, também houve a utilização de tecnologias visando o bem-estar dos animais: “o sombrite foi colocado com a finalidade de conceder melhor conforto térmico para os animais, um dos aspectos principais para que o animal possa produzir bem, comentou.

Disposto a continuar investindo na atividade, o pecuarista traça planos. Ele conta com satisfação que seguiu rigorosamente o planejamento estratégico elaborado em conjunto com o técnico de campo do Senar/TO e comemora os frutos desta dedicação: “Estou muito feliz e satisfeito com a assistência que tive na minha propriedade e, graças ao acompanhamento técnico adequado, agora tenho um aproveitamento maior da minha produção”, comemora.

Fonte: CNA Brasil

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