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ATeG Café: irmãos investem na expansão da área de produção

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ATeG Café: irmãos investem na expansão da área de produção


Quase dobrar a área de produção de café. O objetivo dos irmãos Guilherme e Gilmar Lopes Rodrigues começou a ser planejado a partir das orientações recebidas no Programa de Assistência Técnica e Gerencial (ATeG), do Sistema FAEMG/SENAR/INAES. Eles fazem parte do grupo de 27 produtores que são atendidos em Campos Altos há dois anos e já quadruplicaram a rentabilidade.

A propriedade foi destaque em rentabilidade nas duas últimas safras. “Quando iniciamos o trabalho, eles tinham uma lavoura de 2,5 hectares em produção e estavam formando uma nova cultivar em oito hectares, que se mostrou bastante produtiva e adaptada para as regiões mais quentes do município, que é de clima ameno”, comentou o técnico de campo Vinícius Teixeira Lemos. Ele explica que foi feito um manejo de cafeicultura sustentável, com roçada da braquiária próximo à planta, promovendo a proteção do solo e diminuindo a perda de água e a temperatura.

ATeG Café: irmãos investem na expansão da área de produção - SENAR MINAS
O técnico Vinícius Lemos com os irmãos Guilherme e Gilmar, em uma das visitas realizadas antes da pandemia

“Nós plantamos a nova cultivar ‘de olhos fechados’ e a assistência do programa contribuiu muito. O técnico também nos incentivou a colocar gesso e calcário e percebemos que realmente era necessário”, disseram os irmãos. O resultado foi a colheita de 74 sacas de café arara por hectare na primeira safra, nos quatro primeiros hectares com 2,5 anos, um recorde para a cafeicultura do Cerrado Mineiro.

Com ações na lavoura mais antiga, como podas escalonadas e o manejo integrado de praga, os irmãos também alcançaram boa produtividade, chegando a 58,5 sacas por hectare na última safra. Tudo isso fez com que eles quadruplicassem a rentabilidade da propriedade.

Mais área plantada

Com o aumento dos lucros, Guilherme e Gilmar decidiram investir na expansão da produção. No início do ATeG, eles começaram a plantação em mais três hectares e a perspectiva é alcançar um total de 19,5 hectares de lavoura até o próximo ano, praticamente dobrando a área de produção.

“Nós vimos que o cultivar arara deu certo aqui na região, e o programa fez toda a diferença. Antes, a gente ficava muito envolvido só com a lavoura e, agora, atuamos também na gestão. Recebemos ajuda na hora de calcular os custos e só adquirimos o que realmente é essencial para a produção. Para nós, esta parceria é muito boa”, ressaltaram.

De acordo com o técnico, o manejo da nova cultivar pelos irmãos é modelo na região. “No ano passado, tivemos uma seca e a florada de outras lavouras não foi para frente, mas a deles sim. O trabalho que fazemos aqui está servindo de exemplo para outros produtores. Não há satisfação maior do que ajudar o produtor a aumentar a sua rentabilidade, encarando a sua propriedade como uma empresa rural”, destacou o técnico.

Os produtores de Campos Altos têm se destacado dentro do programa ATeG. “Os resultados dos dois primeiros anos da assistência comprovam que o trabalho tem colaborado para a evolução das lavouras de café dos produtores assistidos”, disse o gerente regional do Sistema FAEMG/SENAR/INAES, Caio Oliveira.

Fonte: CNA Brasil

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