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ATeG leva novas possibilidades a cafeicultores de Eugenópolis e Pedra Dourada, em Minas Gerais

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ATeG leva novas possibilidades a cafeicultores de Eugenópolis e Pedra Dourada, em Minas Gerais


Após um ano e dois meses de trabalho do Programa de Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) nos municípios de Eugenópolis, Pedra Dourada e Tombos, os produtores comemoram as melhorias alcançadas com o auxílio do técnico Welison Antônio Romeiro Oliveira.

Segundo ele, os agricultores têm aproveitado o conhecimento proporcionado pelo Sistema FAEMG/SENAR/INAES para investir na produtividade e na qualidade do café. Dos 30 assistidos, cinco apostaram na produção de cafés especiais e estão confiantes na atividade.

ATeG leva novas possibilidades a cafeicultores de Eugenópolis e Pedra Dourada, em Minas Gerais
Anna Lúcia da Silva, cafeicultora

A agricultora familiar Anna Lúcia da Silva é a única produtora de café especial na comunidade onde mora, Jacutinga, em Pedra Dourada. Ela conta que, assim que mudou-se para a zona rural, há quatro anos, passou a se dedicar ao sonho de produzir café de qualidade, e a entrada no Programa ATeG foi essencial para alcançar o sucesso nessa jornada.

Na propriedade de apenas um hectare e meio a cafeicultora passou a aplicar todo o conhecimento trazido pelo técnico e já em 2019, quando realizou algumas etapas da produção sem o apoio do ATeG, produziu três sacas de café especial. O produto obteve 81,25 pontos no concurso que reúne amostras de participantes do Programa na Semana Internacional do Café – SIC. 

Em 2020 a assistência técnica trouxe resultados ainda melhores e Anna Lúcia, que dobrou a produção de café especial.  “O Programa me permitiu acreditar que o agricultor familiar é capaz de ir além, independente do tamanho da propriedade. O técnico nos orienta, oferece informações importantes e nos incentiva a melhorar”.

Força feminina

Satisfeita e motivada, ela destaca que o plano é seguir trabalhando e se desenvolvendo com o apoio da família e do Sistema FAEMG/SENAR/INAES para ser referência para outras mulheres.

“Eu tenho certeza que, quando terminar o Programa, ele vai ter deixado um marco na minha história e na minha comunidade. O café especial entrou na minha vida como alternativa de fonte de renda e tem se tornado um amor. Amor pelo café e por saber que vai chegar à mesa do consumidor algo feito com zelo e cuidado.” 

Terreiro suspenso

O café de qualidade também tem se tornado uma realidade para o produtor José Carlos Gomes, morador de Eugenópolis. Ele afirma que a participação no ATeG mudou sua visão sobre a cultura do grão. “Com a orientação e o acompanhamento profissionais, passei a entender melhor o quanto é útil o uso da tecnologia para a nossa evolução. Investi em um terreiro suspenso para buscar a melhora da qualidade do café e estou otimista com os resultados”.

ATeG leva novas possibilidades a cafeicultores de Eugenópolis e Pedra Dourada, em Minas Gerais
o produtor José Carlos Gomes, com o técnico Welison Oliveira (em primeiro plano)
Fonte: CNA Brasil

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