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Avicultora é assistida pelo Senar e aves começam a produzir após quase um ano de prejuízos

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Avicultora é assistida pelo Senar e aves começam a produzir após quase um ano de prejuízos


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Na primeira vez em que chegou ao Sítio Bananeira, no município de Olho D’Água das Flores, em meados do último mês de março, o zootecnista e técnico de campo do Senar Alagoas Ícaro Victor encontrou uma avicultora desmotivada e sem qualquer resultado positivo em sua criação. Com cerca de 8 meses de idade, as galinhas de Silvianne Monteiro Bezerra ainda não haviam posto um ovo sequer. Amargando prejuízos, a produtora já estava desistindo da atividade.

O curioso era que as galinhas da propriedade vizinha, adquiridas no mesmo lote, punham ovos normalmente. “Observei vários fatores que influenciavam negativamente na postura das aves da Dona Silvianne: falta de pasto (alimento verde) para as galinhas; ausência de sombra para os animais em períodos mais quentes do dia, de poleiros e ninhos; e um ambiente de postura inadequado”, relembra Ícaro.

O trabalho de assistência técnica começou pela alimentação das galinhas, que passaram a receber mais alimentos verdes, ração formulada e na medida diária exata. Resolvidos os problemas alimentares, o foco passou a ser a infraestrutura de criação. Uma divisória foi retirada para aumentar o espaço interno do galinheiro, onde foram instalados alguns ninhos para estimular a postura e poleiros, que são de suma importância para o conforto dos animais à noite e também os protegem de ataques de predadores.

O galinheiro foi todo revestido com cortinas de lona e o ambiente escuro ficou mais propício à postura. Para evitar tumulto e garantir a presença apenas das galinhas que têm interesse em pôr ovos naquele determinado momento, foram distribuídas várias fontes de água e ração na parte externa.

Além do alimento verde que é colhido fora dos piquetes e ofertado aos animais, uma outra área foi cercada durante o inverno para eles terem acesso no verão. E para aumentar a área de sombreamento, foi construído um sombrite totalmente sustentável, utilizando-se apenas madeira da própria propriedade e palhas de coqueiro.

Gerenciamento
Foi também por meio da assistência técnica e gerencial que Silvianne Bezerra aprendeu a produzir a ração para as aves, o que diminuiu as despesas, a mensurar custos de produção e gerenciar os lucros. Hoje, o lote de 30 galinhas produz uma média de 25 ovos/dia e a produtora está muito feliz com o resultado. Tanto que já programou a compra de mais 50 animais e se planeja para um ano de 2021 bem mais produtivo.

“Antes da assistência, a gente não anotava nada, não sabia quantos ovos tinha, quantos vendia, entregava o produto pelo preço que a pessoa desse. Mas Ícaro trouxe umas folhas para a gente preencher, orientou sobre o que era possível fazer, viu a nossa dificuldade, de quem não tem muito dinheiro para investir, e nos ajudou a adaptar as coisas que a gente já tinha para melhorar. E melhorou”, reconhece a avicultora.

Fonte: CNA Brasil

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