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Instituto AgriHub e parceiros lançam o Programa AgroProfissionais 4.0

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Instituto AgriHub e parceiros lançam o Programa AgroProfissionais 4.0


O Instituto AgriHub participou entre os dias 30 de novembro e 5 de dezembro, em Viçosa-MG, de uma vasta agenda de eventos, reuniões e visitas técnicas voltadas para a difusão de tecnologias. Entre eles estava o Seminário Agroprofissionais 4.0, que teve o tema “Conexão entre Tecnologias, Futuros Profissionais e Produção para a Agropecuária 4.0”, que também contou com a participação do diretor e segundo vice-presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), Marcos da Rosa.

O Instituto AgriHub, AgroPlus, Rede Conectar Agro e a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) lançaram o Programa AgroProfissionais 4.0 que prevê o oferecimento de capacitações para estudantes, futuros profissionais do agro, por meio de visitas a empresas, organizações e propriedades rurais em Mato Grosso, Minas Gerais e São Paulo.

O objetivo do evento, coordenado pelo professor do departamento de Economia Rural da Universidade Federal de Viçosa (UFV) e coordenador do Agroplus, Aziz Galvão, foi fomentar novas cooperações e a geração e difusão de tecnologias para o agronegócio.

Além do AgriHub e do Sistema Famato, participaram como coorganizadores outras 14 instituições do ecossistema de empreendedorismo e inovação no Agronegócio nacional dos estados de Mato Grosso, Minas Gerais e São Paulo.

A iniciativa reuniu importantes nomes do ecossistema de inovações, como o diretor-executivo do Instituto AgriHub, Otávio Celidonio; a diretora-executiva do Parque Tecnológico de Viçosa, presidente da Rede Mineira de Inovação (RMI) e professora do departamento de Engenharia de Produção e Mecânica da UFV, Adriana Faria; a diretora de Assuntos Governamentais América Latina (AGCO) e do ConectarAgro, Ana Helena Andrade; o assessor de Assuntos Estratégicos e Analista de  Desenvolvimento (BDMG), José Eduardo Ferreira; o coordenador Relações Institucionais da ESALq, Rodrigo Maule; a professora da Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária da  UFMT, Aline Piedade, e Expedito Netto, analista de Agronegócio do Sebrae de Minas Gerais.

A visita ao campus da UFV, segundo Otávio Celidonio, proporcionou aos participantes a identificação e viabilização de novos projetos, a troca de experiência dos envolvidos e os vários grupos da Universidade. “A semana foi bastante produtiva aqui em Viçosa, conhecemos a Embrapa Gado de Corte e Leite, visitamos o Parque Tecnológico, participamos de workshop, onde conhecemos projetos de difusão tecnológica, pesquisadores, trocamos experiências para validar nossas teses e pensar no futuro, em como construir as próximas etapas”, avaliou Celidonio.

O diretor da Famato, Marcos da Rosa, falou da responsabilidade de construir inovações que melhorem os custos para os produtores rurais. Segundo ele, as novas tecnologias inseridas no Agronegócio precisam ter custos mais acessíveis ao produtor. Marcos da Rosa destacou ainda a importância da união das instituições de ensino, entidades do setor produtivo e empresas do agro na busca por novas tecnologias desenvolvidas especialmente para o agronegócio.

“Aqui em Viçosa observamos dois movimentos importantes, o primeiro é o engajamento de alunos da universidade e dos professores, com isso vamos ter profissionais treinados para administrar as tecnologias desenvolvidas que devem chegar ao produtor. O segundo ponto é a sinergia com outras entidades, tanto públicas como privadas, a exemplo da Embrapa, que realiza as pesquisas que podem auxiliar no desenvolvimento dos projetos de difusão tecnológica”, completou Marcos da Rosa. 

Na oportunidade foi discutida a continuidade da parceria da UFV e do Instituto AgriHub, assim como a proposta de projeto de avaliação dos impactos econômicos da difusão das tecnologias digitais na agricultura familiar. Com aprovação da universidade, o projeto terá o apoio da Rede ConectarAgro na Zona da Mata.

A professora Adriana Faria destacou o papel das empresas na geração de inovação e na necessidade da participação das universidades no processo. “A conexão das empresas com nossos pesquisadores é importante para o desenvolvimento de novos projetos, alinhado às demandas da sociedade, do mercado e das empresas. E, nesse sentido, atuamos na organização intermediária que promove interação entre a universidade, a empresa e o governo, tendo como objetivo o desenvolvimento da tecnologia, especialmente para o agronegócio”, explicou Adriana.

Na manhã de sexta-feira (03/12) seguindo a programação da viagem, o grupo visitou o Centro de Educação à Distância (CEAD) da UFV, onde são produzidos os cursos oferecidos na modalidade educação à distância, além de projetos em parceria com outras instituições.

O prédio oferece infraestrutura completa que teve seu uso potencializado para enfrentar os desafios da pandemia, em especial na educação remota. O professor e doutor, Ricardo Santos, recebeu a equipe e apresentou as instalações do recém inaugurado Departamento de Agronomia. O professor compartilhou sua experiência e os desafios impostos pela pandemia. No período da tarde conheceram a loja conceito de café especiais, a Estação do Café, onde o proprietário e especialista em qualidade, Marcos Reis (Q-grader), apresentou os principais tipos de cafés comercializados e suas origens.

No sábado aconteceu a reunião de fechamento das atividades realizadas pelo Projeto de Difusão Tecnológica, em parceria com o AgroPlus durante o ano de 2021. A equipe avaliou a fase que está em conclusão e foram pontuadas as prioridades para a próxima etapa, onde serão implementadas ações específicas que auxiliarão de forma efetiva os produtores em sua jornada de transformação digital.

Domingo (5/12) a equipe visitou a tradicional região cafeeira da Serra do Brigadeiro. O produtor de cafés especiais, Edmar Miranda, contou como tem conduzido sua produção de forma sustentável, desde os cafés comuns até os cafés especiais, e do desafio de manter a competitividade com diferenciais produtivos e de qualidade, seguindo a tradição de três gerações e agregando experiência ao consumidor final.

Fonte: CNA Brasil

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