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Interessados em assistência técnica, piscicultores se reúnem no Vale do Araguaia

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Interessados em assistência técnica, piscicultores se reúnem no Vale do Araguaia


Piscicultores de Querência e São Félix do Araguaia esclareceram dúvidas sobre a assistência técnica e gerencial gratuita ofertada pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Mato Grosso (Senar-MT). As reuniões aconteceram na última semana entre representantes do Senar-MT, sindicatos rurais e produtores da região.

Por meio deste Programa, produtores rurais recebem visitas mensais de técnicos por até três anos, com o objetivo de serem orientados quanto a métodos e práticas que possam melhorar a produção. “Pretendemos atender esses produtores e viemos esclarecer os pré-requisitos para participar deste Programa”, afirmou o coordenador de Assistência Técnica e Gerencial (ATeG), Armando Urenha.

Mas, os acordos ainda não estão firmados. É necessário que os produtores interessados procurem o seu respectivo Sindicato Rural e manifestem interesse em participar, o mais breve possível. Após receber a lista das propriedades, o Senar-MT realizará uma análise técnica quanto a logística dos atendimentos.

Em São Félix do Araguaia, a expectativa de adesão é alta. Roberto Madureira Gonçalves está na piscicultura há 10 anos, esteve na reunião e está esperançoso. “Alguns desafios eu já consigo lidar, mas ainda preciso de orientação técnica”, reforça ele.

Nos últimos cinco anos, o município passou de cinco piscicultores a mais de 15 e a área de produção aumentou de 10 a 100 hectares de lâminas d’ água. Os dados são da presidente do sindicato rural, Daniela Caetano de Brito. Ela acredita que a iniciativa vai ampliar ainda mais a cadeia produtiva. “Os atendimentos pela ATeG representam a consolidação da atividade e vão ajudar a estimular os produtores que investiram muito na piscicultura”, destaca.

Focado na criação de pirarucu, Moacir Rogério Tortato, quer experimentar a criação de outras espécies de peixe e espera que os atendimentos o auxiliem nesse novo projeto. “Devido a distância, um milheiro de peixe custa três vezes mais caro em São Félix do que em outros locais. Pretendo produzir alevinos para diminuir os custos e ajudar tanto a minha produção quanto os piscicultores da região”.

Retomada – As reuniões presenciais – retomadas no início de setembro – seguem as orientações para segurança sanitária e acontecem após meses de suspensão de encontros presenciais devido a pandemia da Covid-19.

Após as reuniões de apresentação da ATeG, é realizada uma análise gerencial quanto a logística, perfil das propriedades dentre outros aspectos que possam inviabilizar o atendimento.

Fonte: CNA Brasil

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