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Mapa registra 50 defensivos agrícolas

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Publicado nesta terça-feira (30), o Ato nº 38 do Departamento de Sanidade Vegetal e Insumos Agrícolas da Secretaria de Defesa Agropecuária, traz o registro de 50 defensivos agrícolas formulados. Desses, 25 são produtos biológicos, sendo nove deles aprovados para uso na agricultura orgânica. 

Entre os novos produtos biológicos está o fungo Cordyceps javanica, que funciona como uma alternativa para o manejo de populações resistentes de mosca-branca, uma vez que os fungos patogênicos estão entre os mais importantes inimigos naturais dessa espécie de mosca. O produto também tem uso aprovado para a agricultura orgânica. 

Outro controlador biológico é o nematoide Heterorhabditis bacteriophora, que recebeu autorização para uso em um produto para controle das lagartas spodoptera frugiperda e Scaptocoris castanea. Ainda para o controle da Spodoptera frugiperda, o  nematoide entomopatogênico Steinernema carpocapsae recebe o seu primeiro registro. O nematoide ainda é indicado para o controle de moscas-dos-fungos (Bradysia matogrossensis) e do bicudo-da-cana-de-açúcar (Sphenophorus levis).

Já para a agricultura orgânica dos novos produtos ofertados estão o parasitoide Tetrastichus howardi, a vespinha parasitoide Telenomus podisi e os fungos Beauveria bassiana e Metarhizium anisopliae, aumentando o leque de opções para o agricultor.

No caso dos produtos químicos registrados, pela primeira vez um produto formulado à base do ingrediente ativo Espiropidion será ofertado aos agricultores. O inseticida estava em análise desde o ano de 2018  e é recomendado para o controle de pulgão, trips e mosca-branca nas culturas do algodão, feijão, soja e tomate.

Somado ao registro desses novos produtos, atualmente, o Brasil, já totaliza 69 produtos de baixa toxicidade registrados em 2022. Esses registros são fundamentais para diminuir a concentração do mercado e aumentar a concorrência e gerar um comércio mais justo e com menores custos de produção para a agricultura brasileira. 

Todos os produtos registrados foram analisados e aprovados pelos órgãos responsáveis pela saúde, meio ambiente e agricultura, de acordo com critérios científicos e alinhados às melhores práticas internacionais.

Fonte: AgroPlus

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