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Projeto Campo Futuro levanta custos de produção de grãos no RS

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Projeto Campo Futuro levanta custos de produção de grãos no RS


Brasília (28/05/2021) A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), em parceria com a Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul) e o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), realizou nesta semana dois painéis de levantamento de custos de produção de grãos no Rio Grande do Sul.

A iniciativa faz parte do Projeto Campo Futuro, que analisa as informações obtidas a partir da realidade produtiva apresentada pelos produtores. Desde o ano passado, os painéis são realizados em formato virtual, em razão da pandemia, obedecendo a normas de segurança sanitária.

Carazinho – Na quinta (27), foram analisados os custos de soja, milho e trigo produzidos na safra 2020/2021, no município de Carazinho (RS). Dados preliminares revelaram destaque para a recuperação da produtividade das lavouras.

De acordo com o assessor técnico da CNA, Fábio Carneiro, o levantamento apontou que, na safra 2019/2020, a região foi impactada pela falta de chuvas no verão, o que levou a baixa produtividade das lavouras de grãos, totalizando 48 sacas por hectare para a soja BT/RR e 115 sc/ha para o milho 1ª safra.

Já na safra 2020/2021, a produtividade dessas lavouras saltou para 61 sacas/ha e 155 sc/ha para a soja BT/RR e para o milho, respectivamente. “Os contratos de soja fixados com preços de R$ 90 a R$ 100 por saca, antes do plantio, reduziram o preço médio do produtor, que poderia ter sido melhor, com os resultados dos preços atuais do grão”, explicou Carneiro.

Com relação ao milho 1ª safra, ele explicou que os resultados de campo poderiam ter sido melhores, mas o clima seco em outubro e início de novembro reduziu o potencial das lavouras.  Já no trigo, o produtor apostou na cultura e aumentou em cerca de 20% a área plantada na região.

Bagé – Na sexta (28), os custos de produção de grãos foram levantados junto aos produtores do município de Bagé (RS). O destaque da região nesta safra foi a recuperação da produtividade das lavouras, que vinham sofrendo com sucessivas baixas nos últimos três anos.

Segundo o assessor técnico da CNA, em 2019, a região de Bagé também sofreu com a falta de chuvas no verão, afetando a produtividade das lavouras de soja, que fecharam a safra com 20 sacas por hectare. Já na safra 2020/21, esse valor saltou para 50 sc/ha.

Durante o painel, os produtores relataram que o controle da planta daninha caruru está sendo um dos principais desafios no campo. O aumento dos preços dos insumos para a safra que será plantada em setembro deste ano também tem sido uma preocupação dos agricultores.

“A alta dos custos em 2021 preocupa os produtores para a nova safra, em especial de maquinários e fertilizantes, que em alguns casos duplicaram de valor com relação ao último ano. O preço do arrendamento da terra também está mais caro”, disse Fábio Carneiro.

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Fonte: CNA Brasil

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