‘Sem essa ajuda, não teria café da manhã na minha casa’
O agricultor Ademir Silvério foi um dos beneficiados pelo Agro Fraterno
Brasília (09/07/2021) – Moradora do Novo Gama, município goiano que fica próximo à capital federal, Rubena Rocha não escondeu a surpresa e a alegria de ter sido uma das contempladas com uma das cestas de alimentos do Agro Fraterno. “Sem essa cesta não teria o café da manhã em casa. Com essa ajuda, eu consegui servir o leite, biscoito e café”.
Mãe de seis filhas, Rubena tenta sobreviver trabalhando como cabelereira em casa, mas com a pandemia os clientes diminuíram e conseguir outro emprego ficou mais difícil.
Para ajudar famílias como a de Rubena, o Sistema CNA/Senar, a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e as entidades do Instituto Pensar Agro criaram o movimento Agro Fraterno para doar alimentos para os mais necessitados e afetados pela pandemia da Covid.
A distribuição das doações começou em junho pela região do entorno de Brasília nos municípios goianos de Luziânia, Cristalina, Cidade Ocidental, Novo Gama e Santo Antônio do Descoberto com o apoio do Sistema Faeg/Senar-GO.
Em situação semelhante está Elóide da Silva, também do Novo Gama. Separada, ela está desempregada e cuida de quatro filhos com idade entre 6 e 17 anos. A doação do Agro Fraterno chegou no momento ideal. “Eu agradeço muito a Deus por essa ajuda porque eu vou ter o alimento à mesa para os meus filhos comerem”.
A pandemia também afetou a família de Socorro Gomes, que mora com o marido na zona rural do Novo Gama. Desempregada, ela não perde a esperança. “Eu estou sem trabalhar desde setembro de 2020, quando acabou meu contrato temporário de agente de saúde. Com 60 anos já é mais difícil conseguir emprego”, disse.
Além de alguns trabalhos manuais, o casal vive com a renda de uma aposentadoria. “As pessoas que estão precisando de ajuda não podem ter vergonha de pedir, pois temos que ter fé em Deus que dias melhores virão”.
Famílias rurais que vivem no assentamento Cunha, em Cidade Ocidental, outro município no entorno de Brasília, também foram beneficiadas. O agricultor Ademir Silvério foi um deles. Na pandemia ele está sentindo na pele a dificuldade em escoar a produção.
Uma alternativa encontrada por ele foi comercializar os alimentos para os vizinhos de chácaras. “A situação está muito difícil. Uma ajuda assim é sempre bom. Não costumo deixar faltar nada em casa porque, se não dá de um jeito, eu trabalho como diarista em outros lugares e faço qualquer coisa pra não faltar nada dentro de casa” revela.
A filha do agricultor, Rosângela Brandão, mãe de uma menina de 7 anos, também recebeu a doação. Dispensada do trabalho de doméstica em fevereiro do ano passado, ela não conseguiu mais um emprego fixo.
“Eu tive algumas propostas de trabalho, mas sempre perguntam se já fui vacinada contra a Covid. Quando digo que ainda não, a resposta vem sempre com uma justificativa negativa. Espero que a situação melhore e a vacina esteja disponível. Até lá, meu desejo é que as pessoas não deixem de ajudar”.
Já em Cristalina, a crise gerada pelo coronavírus agravou a situação da família de Sandra Matos, que vive com um filho, a irmã e a mãe aposentada. Ela aguarda por uma cirurgia no joelho há algum tempo.
“Por causa disso eu não consigo trabalhar. De vez em quando eu produzo um tapete artesanal para ganhar um troco, mas como a água está cara e a luz aumentou, a situação está bem difícil. Por isso, a doação dessa cesta de alimento chegou numa boa hora. Agradeço de coração”.
Confira como registrar a doação no tutorial: https://agrofraterno.com.br/como_participar
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