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Suinocultura Sul-mato-grossense apresenta crescimento de 16,5% em momento desafiador

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Suinocultura Sul-mato-grossense apresenta crescimento de 16,5% em momento desafiador


Entre janeiro e março deste ano foram mais de 715 mil cabeças frente a 615 mil no mesmo período do ano anterior.

Em Mato Grosso do Sul o número de abates cresceu 16,15% nos três primeiros meses de 2022, segundo a Iagro (Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal), saindo 615,7 mil cabeças em 2021, para 715,1 mil neste ano.

Apesar do crescimento do número de abates, o cenário é desafiador para os suinocultores. A menor remuneração pelo suíno vivo acarreta redução do poder de compra para o produtor rural que trabalha de forma independente e deteriora a relação de troca com insumos para o sistema produtivo.

“Para auxiliar os produtores rurais, a nova vertente da ATeG Suinocultura está atendendo os produtores independentes de Mato Grosso do Sul, tanto na gestão quanto na área técnica, também para amparar nos momentos de maiores dificuldades”, destaca o gerente técnico, José Pádua.

“Outra opção que está contribuindo com os produtores nesse momento desafiador é o apoio financeiro disponibilizado pelo Governo do Estado, via programa Leitão Vida. A política de estímulo ao desenvolvimento da atividade está cumprindo papel de contribuir com a receita do suinocultor para minimizar os prejuízos e ajudá-lo vencer esta fase crítica”, afirma a analista técnica, Eliamar Oliveira.

Exportações – A comercialização para outros países sofreu retração. O volume de mercadorias foi 35% menor entre janeiro e março deste ano, se comparado ao mesmo período do ano anterior.

A queda nas exportações está relacionada à retomada da produção chinesa. Segundo o relatório do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), em 2022, a China produzirá o equivalente a 51 milhões de toneladas de carne suína.

“O aumento de abates no estado e a diminuição da exportação também comprovam que a carne suína produzida no estado tem sido destinada ao mercado interno”, finaliza, José Pádua.

Fonte: CNA Brasil

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