Treinamentos do Senar Goiás para melhorar pastagem ajudam produtor a reduzir custos com alimentação do gado
Se tinha uma brechinha, Cleidimar ia para a fazenda dos avós. Com o tempo eles se mudaram pra cidade, mas o menino nunca esqueceu do campo. Era na terra e com gado que queria trabalhar quando crescesse.
Os anos se passaram e Cleidimar foi trabalhar numa usina. Quando saiu desse trabalho não adiou mais o sonho antigo de voltar para o campo. Ele então alugou uma propriedade de cinco alqueires no município de Gouvelândia em Goiás. Três deles foram reservados para a pastagem. Mas o capim era fraco e amarelado. As vacas comiam uma parte mais do que a outra e assim ficava todo desigual. Não tinha um controle de rotatividade.
Ele resolveu reformar uma parte da pastagem por conta própria sem buscar conhecimento. “O capim era misturado. Capim Mombaça e Brachiaria. Tinha uma parte que parecia uma grama. Era muito bagunçado. Eu resolvi gradear e jogar semente. Soltei o gado antes da hora e não deu certo. A gente fazia as coisas com os conhecimentos antigos e aí não conseguia nem um terço do rendimento que poderia ter”, conta .
Cleidimar conheceu o Senar Goiás fazendo cursos de inseminação artificial e de casqueamento. Foi quando soube que a pastagem poderia ficar muito melhor através do treinamento Gestão e Produção de Pastagens – Modular.
Ele então foi fazer o curso. A instrutora do Senar Goiás, Letícia Vilela, conta que no início ele chegou meio desconfiado. “O Cleidimar achou que não iria aprender mais do que já sabia. Mas no decorrer do que fui apresentando, a mente dele foi se abrindo. A esposa dele também acompanhou. E no final eles saíram dizendo que poderia demorar um ano. Mas iriam colocar tudo que aprenderam em prática”, lembra a instrutora.
Desde o começo do ano o Cleidimar tem duas variedades de capim em perfeita qualidade. O Mombaça usado na pastagem, agora dividida em piquetes. Já o Capiaçu teve uma parte usada na silagem e a outra é servida no coxo.
“Eu já fiz 10 piquetes, mas planejo fazer 20. Eu não tinha noção do quanto eu pude e posso melhorar e ainda reduzir custos com uma pastagem feita da maneira adequada. A gente sabe que boa parte da renda do produtor de leite fica comprometida com o trato dos animais. Então quanto mais a gente consegue oferecer e produzir na nossa terra é mais vantagem. O Senar traz mesmo uma mudança de mente. Eu estou muito contente com o resultado depois de passar pela gestão de pastagem”. Conclui Cleidimar.
Saiba mais sobre os treinamentos da área:
Gestão e Produção de Pastagens – Modular
Carga horária
48 horas
Gestão e Produção de Pastagens – Diagnóstico e Planejamento de Pastagens – Módulo I
Gestão e Produção de Pastagens – Fertilidade Conservação do Solo – Módulo II
Gestão e Produção de Pastagens – Manejo e Controle de Pastagens – Módulo III
Manejo de Pastagens
Carga horária
24 horas
Tipos de gramíneas de acordo com região
Processos de degradação das pastagens
Recuperação ou renovação de pastagens degradadas
Amostras de solo
Correção e adubação do solo
Métodos de pastejo
Forragem de pastagens
Secagem de amostras
Capacidade de suporte de pastagem
Para saber as datas dos cursos e se inscrever, acesse o site: https://sistemafaeg.com.br/senar/cursos-e-treinamentos ou procure o Sindicato Rural da sua região.
Comunicação Sistema Faeg/Senar