Polícia investiga morte de recém-nascido em Assis
A Polícia Civil de Assis investiga a morte de um recém-nascido em Assis, segundo a avó da criança a mãe, Isabella foi levada para a sala de parto, por volta das 12h, reclamando de fortes dores, ela pediu para fazer uma cesárea, pois já havia perdido muito sangue e se sentia fraca, porém, o médico disse que realizaria o parto normal.
Foi então que, após o parto, ainda de acordo com a avó do recém-nascido, o médico colocou o bebê em cima da barriga da mãe e, quando foi pegá-lo novamente, acabou derrubando a criança acidentalmente na bacia de inox acoplada à cama. Rapidamente, segundo Silvana, a outra médica que estava na sala pegou o bebê e o levou para outro local, onde não foi permitido o acesso da avó.
Segundo o depoimento dado por Silvana aos policiais, o médico continuou na sala de parto e, ao suturar os pontos da sua filha, não aplicou anestesia.
Logo após o procedimento, a avó diz que a jovem foi levada para o quarto e, algum tempo depois, os médicos e outros profissionais do hospital que participaram do parto foram até a sala para dar a notícia de que o bebê havia morrido por um problema no cordão umbilical.
Porém, a família disse à polícia que a causa da morte foi a queda que o bebê sofreu e que ele, inclusive, apresentava um hematoma na cabeça.
Em nota, a Santa Casa de Assis não mencionou que o bebê havia caído, conforme a família disse aos policiais, e alegou que “a mãe e a família foram e estão sendo amplamente assistidas pela equipe da Maternidade e Direção da Instituição”.
O hospital disse ainda que “a equipe obstétrica acompanhou presencialmente a paciente durante todo o período, seguindo todos os protocolos médicos, e que, após o parto, o bebê foi recepcionado pela pediatra, que constatou que ele apresentava cianose, hipoativo e ausência de choro”.
Diante da situação, de acordo com a Santa Casa, foram feitos todos os protocolos de reanimação do recém-nascido, mas ele não reagiu e a pediatra constatou a morte.
A direção da instituição concluiu dizendo que orientou a família a realizar um boletim de ocorrência e a análise no Instituto Médico Legal (IML) da cidade, e se solidarizou com os familiares.
Com G1
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