Search
Close this search box.

Capela de São Cristovão: o templo que recepciona quem passa pela serra balsática de Botucatu

Compartilhe

Capela de São Cristovão: o templo que recepciona quem passa pela serra balsática de Botucatu
Foto Jefferson Farias (todos os direitos reservados)

Capela de São Cristovão: o templo que recepciona quem passa pela serra balsática de Botucatu

A localização da Capela de São Cristóvão, um dos mirantes turísticos mais conhecidos da cidade de Botucatu, é geologicamente estratégica. Ela fica na base superior que marca o fim da serra basáltica de Botucatu, e início da Cuesta (como deve ser chamada). 

No topo do mirante , aos fundos do templo, é possível observar a parte inferior da Cuesta, uma planície; à esquerda e à direita morros e paredes de pedras basálticas ancestrais, que formam a serra basáltica de Botucatu. Já diante da capela, observando à frente, em direção à cidade de Botucatu, temos o platô da Cuesta.

Para situarmos melhor o leitor, é preciso imaginar que a região de Botucatu já foi um grande deserto, onde só havia dunas de areia.

O deserto que deu origem à serra tinha características semelhantes ao do Saara que se estendia entre Brasil, Paraguai, Argentina e Uruguai.

E essas areias do deserto foram se transformando, com o impacto de lava vulcânica, em rochas areníticas. Principalmente o arenito Botucatu.

As lavas vulcânicas quando esfriaram se transformaram em rocha basáltica. Por isso se dá o nome de serra basáltica!

Mas aí pode se perguntar: Havia muitos vulcões nessa grande região que hoje é a serra?

Segundo geólogos, na formação de Botucatu não havia vulcões, mas as lavas vulcânicas eram derramadas pelas fendas abertas naquele que foi o antigo solo desértico, chamados vulcões fissurais.

Portanto, para quem não sabe, basicamente, a Cuesta é formada por paredes de pedras basálticas, graças à ações vulcânicas nos períodos Triássico, Jurássico e início do Cretáceo. 

Serra Basaltica
Foto Jefferson Farias (todos os direitos reservados)

A Capela do padroeiro dos motoristas, sem dúvida nenhuma é um dos mirantes mais conhecidos de Botucatu e recepciona todos que chegam ao município subindo a serra basáltica.

Ela fica às margens da Rodovia Marechal Rondon, em um morro localizado a mais de 800 metros do nível do mar, e distante 12 quilômetros do Centro da Cidade.

O mirante oferece uma paisagem deslumbrante da Cuesta, em um ângulo que com certeza ultrapassa 260 graus. Foi fundada em 1961, e sua posição, para quem não sabe, serve de referência para os condutores que trafegam pela Cuesta de Botucatu.

O templo está em propriedade particular, porém  é considerado patrimônio público e turístico, onde é possível admirar uma das melhores paisagens da Cuesta.

O ponto turístico foi restaurado em 1995, e em 2013, passou por uma nova reforma, porém em 2016 sofreu um incêndio que acabou por destruir parte do telhado e comprometer a estrutura do Mirante, pois a parede que fazia fundo com o altar desmoronou.

A Capela teve então que passar por uma nova restauração e foi plenamente entregue à população entre o final de 2017 e início de 2018, e representa atualmente uma das belezas da cidade de Botucatu.

Mais Notícias de Botucatu e Região

Curta O Rolo Notícias nas redes sociais:

Compartilhe!

PUBLICIDADE

canal no youtube