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Grupo que ajudou no mega-assalto em Botucatu é condenado

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Grupo que ajudou no mega-assalto em Botucatu é condenado

Um grupo de cinco pessoas que ajudou no mega-assalto em Botucatu foi condenado pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) que julgou procedente a ação penal para condenar um homem e quatro mulheres, suspeitas de ajudarem na fuga dos criminosos que explodiram uma agência bancária e aterrorizaram os moradores de Botucatu (SP) no ano passado.

A decisão da 2ª Vara do Foro Criminal de Botucatu, publicada na última quarta-feira (7), condena o homem a uma pena de 10 anos e seis meses de reclusão em regime fechado. Ele está preso na região de Avaré (SP). Já as mulheres foram condenadas a nove anos de reclusão em regime fechado e estão na penitenciária de Votorantim (SP).

O grupo foi preso no dia 3 de agosto. Os suspeitos foram parados em uma abordagem de rotina da Polícia Rodoviária no pedágio de Itatinga (SP) e, depois de uma tentativa de fuga, foram abordados novamente em Boituva (SP).

Segundo a polícia, durante a abordagem, um rapaz ainda conseguiu fugir por uma área de mata, mas as outras quatro pessoas acabaram presas por organização criminosa. No carro, os policiais encontraram roupas masculinas e materiais de primeiros socorros.

O assalto em Botucatu em julho durou cerca de três horas e pelo menos 40 homens teriam participado da ação criminosa. Os bandidos fizeram moradores reféns e roubaram uma joalheria. A dona da loja acompanhou a ação dos criminosos ao vivo pelo celular.

A troca de tiros intensa foi ouvida de vários pontos da cidade e balas atingiram imóveis em uma das ruas usadas como rota de fuga do bando. Na tentativa de acalmar a população da cidade, um padre fez uma live durante os ataques e pediu proteção.

Dois policiais ficaram feridos durante o confronto na madrugada, mas receberam atendimento médico e passam bem. Imagens de circuito de segurança.

Pela manhã, em um novo tiroteio entre policiais e criminosos na Rodovia Marechal Rondon, um suspeito ficou ferido após ser baleado enquanto tentava fugir. Ele foi socorrido, mas chegou morto ao hospital. A família do suspeito alegou que ele é inocente e não participava da quadrilha.

Desde o crime, várias pessoas foram presas suspeitas de participação no crime. Em fevereiro deste ano, policiais civis de São Paulo prenderam Carlos Wellington Marques de Jesus, apontado como um dos chefes do bando ao lado do irmão Carlos William Marques de Jesus, que foi preso no ano passado enquanto se preparava para fazer uma cirurgia na capital paulista.

Outro suspeito preso pela polícia foi identificado como Tiago Tadeu Faria, conhecido como Gianechini. A polícia informou que ele é um dos maiores criminosos de roubo a banco no Brasil e há indícios da participação dele em outros ataques semelhantes na região.

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