Parceria com Shopping Botucatu ajuda famílias carentes do Marajoara
Em tempos de pandemia, para muitas famílias carentes, ter o que comer em casa é um dos maiores desafios. Para as famílias do Parque Marajoara, não é diferente. A demanda da Associação Pérola Negra, projeto social da comunidade, só tem crescido. Por isso, fazer parcerias, sejam elas públicas ou privadas, é vital para que a ONG mantenha o atendimento às famílias.
A parceria com o Shopping Botucatu é uma delas. Há pelo menos seis anos, a associação mantém contato direto com o empreendimento, instalado próximo ao bairro da região sul. “Sempre que aperta o shopping nos ajuda de alguma maneira. Em ações no Natal, na páscoa ou doando cestas básicas, como agora nesta época de pandemia” conta Maria Aparecida dos Santos, coordenadora do Pérola Negra.
O projeto existe desde 1997 e atende atualmente 80 famílias, com crianças de 4 a 12 anos. Elas frequentam o espaço sempre no contraturno da escola e têm acesso a inúmeras atividades como hip hop, caratê, taekwondo, jiu-jitsu, dama, boxe, futebol, artesanato, culinária e horta comunitária. Todas ainda recebem almoço e lanche, o que é de grande ajuda já que algumas destas crianças não têm o que comer em casa.
“Por conta da pandemia estamos atendendo com 35% de capacidade e com todos os protocolos. Mesmo com esses obstáculos, continuamos com as nossas vendas de pizzas, distribuindo alimento da nossa horta e demais atividades, pois entendemos que o projeto é o principal amparo a essas crianças e famílias”, complementa Maria.
Fernando Brandão, gerente geral do Shopping Botucatu, afirma que parcerias com o Terceiro Setor fazem parte da missão do shopping. “Acabamos de completar sete anos em maio passado e, cada vez mais, estamos integrados com a comunidade, em especial com os bairros mais próximos ao shopping. Somos um espaço de lazer e convivência, de estímulo à economia, mas sobretudo, somos um agente que tem capacidade de promover mudança no nosso entorno, preocupado com o desenvolvimento social. O empreendimento que não se envolve com a comunidade e com suas angústias, dificilmente prospera”, reflete.
