Munições do assassinato de Marielle são do mesmo lote do assalto à banco de Botucatu
Laudos da Perícia Técnica apontam que as balas utilizadas no assalto à banco de Botucatu, em 29 de junho 2020, eram do mesmo lote do usado no assassinato da vereadora Marielle Franco, e foram compradas com dinheiro público e desviadas dos arsenais do Exército, da Aeronáutica, da Polícia Federal e das Polícias Civil e Militar.
A informação foi prestada pelo programa Domingo Espetacular, em matéria que foi ao ar no dia 11 de julho, revelando que essa constatação se deve à análise de mais de 100 munições de rifles e pistolas usadas no assalto.
De acordo com a reportagem a empresa CBC (Companhia Brasileira de Cartuchos), foi notificada para ajudar no rastreamento e constatou que um lote de munições comprados pela Polícia Federal de Brasília, mas entregue a um depósito no Rio de Janeiro.
O programa da Rede Record afirma que houve desvio dos arsenais do governo e esse armamento foi usado tanto no assassinato da vereadora quanto no assalto à Botucatu.
Você se lembra do mega assalto?
O assalto em Botucatu foi em julho do ano passado e durou cerca de três horas. Pelo menos 40 homens teriam participado da ação criminosa. Os bandidos fizeram moradores reféns e roubaram uma joalheria. A dona da loja acompanhou a ação dos criminosos ao vivo pelo celular.
A troca de tiros intensa foi ouvida de vários pontos da cidade e balas atingiram imóveis em uma das ruas usadas como rota de fuga do bando. Na tentativa de acalmar a população da cidade, um padre fez uma live durante os ataques e pediu proteção.
Dois policiais ficaram feridos durante o confronto na madrugada, mas receberam atendimento médico e passam bem. Imagens de circuito de segurança registraram o momento em que um deles foi atingido por tiros
Confira abaixo a reportagem completa do Domingo Espetacular