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Alunos do Senai criam travesseiro despertador para surdos

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Alunos do Senai criam travesseiro despertador para surdos


No Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, celebrado nesta quinta-feira (3), o Senai, braço na área educional da indústria brasileira, divulgou soluções inovadoras criadas por estudantes a partir de problemas reais vivenciados em casa ou no trabalho.

Um dos destaques é um travesseiro para pessoas com deficiência auditiva. Parte das cerca de 30 milhões de pessoas no Brasil com perda da audição passam por situações como dificuldade de acordar na hora pretendida por conta de os despertadores mais usados serem a base de som. A solução encontrada por estudantes gaúchos veio em forma de travesseiro.

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A ideia surgiu depois que alunos do Centro de Formação Profissional do Senai Garibaldi (RS) receberam a demanda da empresa Sonomais, de Bento Gonçalves (RS), de desenvolver kits ortopédicos. “Percebemos que havia um mercado muito vago para pessoas surdas. Fomos atrás, procuramos, investigamos e descobrimos que muitas pessoas surdas acordam com um celular que vibra embaixo do travesseiro. Buscando mais informações, vimos que é prejudicial para a saúde delas, porque o celular emite ondas de rádio frequência”, ressalta  a aluna Dhienefer Uliana.

A invenção foi um dos destaques da última edição do Inova Senai, em que estudantes defendem seus projetos de inovação desenvolvidos em sala de aula. Outro projeto que teve destaque foi um brinquedo para aprender matemática.

Ensinar matemática para pessoas com deficiência visual é geralmente feito com o ábaco, que precisa ser integrado ao braille. Para simplificar a assimilação por parte do aluno e também estimular a interação com outros estudantes sem deficiência, estudantes do Senai Mario Amato, de São Bernardo do Campo (SP), criaram o Mathbraille.

Em formato decagonal, o brinquedo tem oito peças, sendo que quatro são numéricas, duas de sinais matemáticos e duas que funcionam como eixo de rotação e travamento do jogo. 

A fase de desenvolvimento do produto teve a participação de pessoas com deficiências visuais. O principal desafio foi atender as necessidades no que diz respeito à ergonomia do produto bem como na facilidade de manuseio. “Aprimoramos com base na opinião das pessoas com deficiências visuais. Levamos em duas instituições e, a partir dessa experiência, vimos que ele precisava melhorar ergonomicamente. Então, mudamos o tamanho”, lembra o orientador Cesar Barbosa.

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Fonte: R7

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