Atirador de escola no Paraná é encontrado morto em cela na prisão
Na noite desta terça-feira (20), o atirador responsável pela tragédia ocorrida no Colégio Estadual Professora Helena Kolody, em Cambé, Paraná, foi encontrado morto em sua cela na Casa de Custódia de Londrina.
A Secretaria de Segurança Pública do Estado (SSP-PR) confirmou a informação por meio de uma nota oficial, na qual também mencionou que o Departamento de Polícia Penal do Paraná (DEPPEN) iniciou uma investigação interna para apurar o caso. A Polícia Civil do Paraná (PCPR) também está conduzindo uma investigação para esclarecer as circunstâncias do ocorrido.
O indivíduo, de 21 anos, encontrava-se detido desde a segunda-feira (19), após cometer o crime. Conforme comunicado do governo do Paraná, o ex-aluno teria entrado na escola sob o pretexto de solicitar seu histórico escolar. Após o ataque, o atirador foi capturado e encaminhado para Londrina. O governador Ratinho Junior decretou um luto oficial de três dias e expressou pesar pelo ocorrido.
Segundo a Polícia Civil, o atirador afirmou que o objetivo do ataque aos jovens era retaliar o “sofrimento e mágoa” que guardava do tempo em que estudou na escola.
O secretário de Segurança Pública do Paraná, Hudson Teixeira, revelou que, durante depoimento, o autor dos disparos confirmou não ter qualquer vínculo com as vítimas. Teixeira também informou que o agressor havia cometido um ataque com faca em outra escola no passado, sendo denunciado pelo Ministério Público. Na ocasião, a Polícia Militar foi acionada, mas ele conseguiu escapar.
Ataque
O crime no Colégio Estadual Professora Helena Kolody é o mais recente de uma série de três ataques com mortes registrados em escolas brasileiras em 2023. Desde o início do ano, pelo menos seis pessoas perderam suas vidas em decorrência de atos violentos ocorridos em instituições de ensino no país.
O Disque 100 está disponível para receber denúncias de ameaças de ataques a escolas. Informações podem ser enviadas via WhatsApp para o número (61) 99611-0100. O Ministério da Justiça e Segurança Pública também conta com um canal para receber denúncias de violência escolar, chamado Escola Segura.
As informações fornecidas por meio desse canal serão mantidas em sigilo e não haverá identificação do denunciante.