CPI da Aneel ganha fôlego com apagão que atinge Amapá
A CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) na Câmara dos Deputados, em Brasília, ganhou fôlego nesta semana com o apagão que vive o Estado do Amapá há mais de 10 dias.
Nesta terça-feira (17), o deputado federal Léo Moraes (Podemos-RO) requereu a apreciação da CPI da Aneel junto aos demais parlamentares – a comissão tem o objetivo de apurar decisões e resoluções que não atendem aos requisitos técnicos e legais, entre outros.
A proposta da criação da CPI da Aneel foi protocolada em dezembro de 2019, com todas as assinaturas coletadas. Contudo, ainda aguarda deliberação da Mesa Diretora, presidida pelo deputado federal Rodrigo Maia (DEM-RJ), e, nesta terça, ganhou fôlego ao ser solicitada para apreciação dos demais parlamentares.
“Entre os principais problemas sociais que se fazem presente no Brasil, está sem dúvida a questão da distribuição de energia elétrica. Não são ramos os episódios de reclamação relacionados à má prestação de serviço pelas concessionárias e ao aumento abusivo dos preços das tarifas. Trata-se de um problema nacional, que atinge estados das diversas regiões do país”, diz Moraes.
O presidente do Senado Federal, Davi Alcolumbre (DEM-AP), vai se reunir com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) também nesta terça para discutir sobre o apagão no Estado da região norte do país.
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O Amapá vive há mais de 10 dias o efeito de um blecaute. Enquanto os geradores adicionais chegam, o Estado está atuando com cerca de 80% da carga, o que faz também a população lidar com um rodízio de energia, além da falta de fornecimento de água. Moradores são cirúrgicos ao comentar a situação: zona de guerra.