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Eleições 2020 terão número recorde de aptos a votar no Brasil

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Divulgação / TSE

Eleições 2020 terão número recorde de aptos a votar no Brasil


O número de brasileiros aptos a votar nas Eleições 2020 é 2,66% maior do que em 2016 e chegou a 147.918.483 pessoas. Isto porque não foram consideradas as bases de dados do Distrito Federal e de Fernando de Noronha, em Pernambuco, onde não haverá pleito em novembro. Também estão excluídos da contagem os brasileiros residentes no exterior que só votam nas eleições gerais.

O maior crescimento do eleitorado foi no Amazonas, com 7,88%, atingindo 2.503.269 pessoas. Já o Tocantins foi o único estado onde houve redução de 0,17% no número de votantes (1.035.289).

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São Paulo ainda é o maior colégio eleitoral, com mais de 33 milhões de eleitores. Na comparação com o pleito de 2016, registra alta de 2,69%. Apenas a capital paulista tem 8.986.687 aptos a votar. Enquanto o menor eleitorado nacional está em Araguainha, em Mato Grosso, com 1.001 pessoas.

Por causa da pandemia do novo coronavírus, o horário de votação foi ampliado: das 7h às 17h. O primeiro turno acontece em 15 de novembro e o segundo, caso necessário, será em 29 de novembro. No pleito não haverá identificação biométrica.

Segundo o TSE (Tribunal Superior Eleitoral), as mulheres são 52,49% do eleitorado  e totalizam 77.649.569. São 70.228.457 homens, o que representa 47,48% do total. Outros 0,03% não informou gênero. Como há dois anos é permitido o uso do nome social no título, 9.985 pessoas exercerão tal direito no documento.

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Nos últimos quatro anos, houve um salto de 93,5% no número de eleitores que autodeclararam ter algum grau de deficiência, passando de 598.314 em 2016 para 1.158.234 este ano. O público requer atendimento especial no dia do pleito.

Em relação ao grau de instrução, as estatísticas do TSE mostram que a maior parte do eleitorado diz ter ensino médio completo (37.681.635). Outros 35.771.791 eleitores revelaram ter o ensino fundamental incompleto e 22.900.434 fizeram o ensino médio incompleto. Quase 16 milhões concluíram a graduação superior. Mas 6,5 milhões de eleitores são analfabetos e 11,5 milhões apenas leem e escrevem.

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Candidaturas

Neste ano, cerca de 700 mil candidatos estão concorrendo a cargos em Câmaras e prefeituras. Em Mato Grosso, também será preenchida uma vaga para o Senado Federal. A eleição ocorre após a cassação pelo TSE do mandato de Selma Arruda e de dois suplentes, por caixa dois e abuso de poder econômico na campanha de 2018. Onze candidatos disputam a vaga.

Já em 117 cidades, apenas um candidato disputa a prefeitura e em 37% dos municípios o embate ocorre entre dois concorrentes, o que afeta 2.069 cidades, onde vivem quase 21 milhões de pessoas.

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O MDB é o partido com mais candidatos inscritos nas Eleições Municipais: 44.158. Já o PSD e o PP foram as legendas que aumentaram em mais de 30% seus números em relação a 2016.

O Novo é o partido com maior alta percentual de candidaturas: crescimento de 330,5%, passando de 144 para 620 candidatos. O Podemos e o PSL também tiveram alta de mais de 100% no número de postulantes no pleito. 

Por outro lado, a legenda com a maior redução proporcional de candidaturas foi o PCB, que tinha 243 inscritos em 2016 e hoje tem 75, queda de 69%. Houve baixas significativas também no DC e no PV.

Divulgação / TSE
Fonte: R7

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