Aumentos Abissais nas Viagens de Ministros aos Seus Estados Natais
Em um cenário eleitoral fervente, a busca por votos pode estar guiando as rotas dos ministros do governo. Um levantamento exclusivo revela que, neste ano, as viagens dos ministros a seus redutos eleitorais dispararam em mais de 70%, esvaziando os cofres públicos com um montante alarmante de R$ 2,35 milhões.
A reportagem, com base no Painel de Viagens do Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, revela uma escalada impressionante no número de deslocamentos realizados pelos altos funcionários do governo aos estados que os elegeram. Em 2023, esses deslocamentos totalizavam 263 viagens; no entanto, o número saltou para 455 em 2024, um crescimento vertiginoso de 73%.
O impacto financeiro não é menos chocante. As despesas associadas a essas viagens, que incluem passagens e diárias para servidores, aumentaram 42% de um ano para o outro, de R$ 1,65 milhão para os atuais R$ 2,35 milhões.
Entre os ministros que mais contribuíram para esse aumento estrondoso, destacam-se Carlos Fávaro (Agricultura e Pecuária), Márcio França (Empreendedorismo) e André Fufuca. Cada um deles gastou somas consideráveis em suas visitas aos estados, revelando uma estratégia claramente voltada para a conquista e manutenção de apoio eleitoral.
O ano eleitoral parece ter trazido um novo ritmo para as viagens ministeriais, colocando em evidência o uso estratégico de recursos públicos para beneficiar campanhas e consolidar bases eleitorais. O aumento exponencial de viagens e despesas levanta questões sobre o verdadeiro custo da política e o impacto dessa prática nos cofres públicos.
A reportagem completa analisa os detalhes dessas viagens e o potencial impacto político e financeiro das estratégias adotadas pelos ministros. Fique atento para mais informações sobre como o jogo eleitoral está moldando o destino dos recursos públicos.
