IBGE abre mais de 200 mil vagas para trabalho no Censo 2022
Mais de 210 milhões de brasileiros, em mais de 70 milhões de domicílios, serão visitados pelos recenseadores do Censo 2022 nos 5.570 municípios do país. Para isso, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) abriu inscrições para processo seletivo com mais de 200 mil vagas em diversos cargos.
Até o dia 2 de fevereiro, os interessados poderão se inscrever para concorrer a 180 vagas temporárias para agente censitário de pesquisas por telefone e 12 vagas para supervisor censitário de pesquisas e codificação. As oportunidades são para a cidade do Rio de Janeiro. As inscrições podem ser feitas aqui.
“O agente censitário de pesquisas por telefone fará o atendimento telefônico aos usuários para suporte ao preenchimento do questionário do Censo via internet. Isso porque, durante a coleta, o morador terá a opção de responder ao recenseador presencialmente, por telefone, ou preencher o questionário pela internet”, explica o coordenador de Recursos Humanos do IBGE, Bruno Malheiros.
Para a função de agente censitário de pesquisas por telefone, o candidato precisa ter o ensino médio completo e um ano de experiência comprovada em teleatendimento ou telemarketing ativo ou receptivo, nos últimos cinco anos. O salário é de R$ 998 para uma jornada diária de 4h30. A taxa de inscrição é R$ 20.
Já para concorrer às vagas de supervisor censitário de pesquisas e codificação, o candidato deverá ter concluído o ensino superior em qualquer área. A taxa de inscrição é de R$ 41 e o salário de R$ 4.200 para jornada 40 horas semanais.
Os candidatos a ambos os cargos vão passar por uma prova objetiva, com 60 questões de múltipla escolha, que será aplicada presencialmente no dia 20 de março, no Rio de Janeiro.
O IBGE também está com inscrições abertas para seleção de 183.021 vagas para recenseadores, 18.420 para agente censitário supervisor (ACS) e 5.450 para agente censitário municipal (ACM). As inscrições vão até esta sexta-feira (21/01), pelo site da Fundação Getúlio Vargas.
O candidato a recenseador precisa ter ensino fundamental completo e o salário será com base na produção. Os recenseadores do IBGE atuarão diretamente na coleta das informações nos mais de 70 milhões de domicílios brasileiros. Já os agentes censitários supervisores e agentes censitários municipais precisam ter ensino médio completo. Os salários são de R$ 1,7 mil e R$ 2,1 mil, respectivamente.
“O principal concurso, que é o do recenseador, requer apenas o ensino fundamental completo. É uma boa oportunidade, a remuneração é variada, vai depender muito da rapidez com que as entrevistas são feitas e do número de questionários”, esclarece o presidente do IBGE, Eduardo Rios Neto.
A taxa de inscrição para recenseador é de R$ 57,50, e de R$ 60,50 para agente censitário, e pode ser paga até 16 de fevereiro. Os candidatos podem concorrer aos dois processos seletivos, já que as provas dos recenseadores serão realizadas no turno da manhã e a dos agentes censitários na parte da tarde. Com a prorrogação dos prazos de inscrição, as provas foram adiadas de 27 de março para 10 de abril.
O IBGE reforça que as inscrições para os processos seletivos de 2020 e 2021 não serão válidas para o Censo 2022. O pedido de reembolso dos processos cancelados pode ser feito neste link.
Censo 2022
Realizado a cada dez anos, o Censo é a principal fonte de referência para o conhecimento das condições de vida da população em todos os municípios do país. O levantamento vai revelar as características dos domicílios brasileiros, identificação étnico-racial, nupcialidade, núcleo familiar, fecundidade, religião ou culto, deficiência, migração interna ou internacional, educação, deslocamento para estudo, trabalho e rendimento, deslocamento para trabalho, mortalidade e autismo.
“[O Censo] é o único mecanismo de captação de informações socioeconômicas, renda pobreza, no nível municipal de pesquisa domiciliar. [Ele] é importante também para captar a população e a sua estrutura etária, inclusive para servir de distribuição de recursos por parte da União, principalmente, com ênfase no Fundo de Participação dos Municípios e no Fundo de Participação Estadual”, ressalta o presidente do IBGE, Eduardo Rios Neto.