Multas em rodovias federais caem 22% na pandemia; veja o ranking
Com a pandemia de coronavírus, as multas de trânsito aplicadas pela PRF (Polícia Rodoviária Federal) despencaram nos primeiros seis meses deste ano. Foram registradas 2,4 milhões de infrações nas rodovias federais em todo o país, de janeiro a junho, uma média de 562 multas por hora.
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A redução chegou a 22% em relação ao mesmo período de 2019, quando os motoristas receberam 3,1 milhões de autuações, média de 727 por hora. O ranking das infrações teve poucas alterações em relação ao ano passado.
A campeã disparada continua sendo a multa por dirigir com a velocidada superior à máxima permitida em 20%, com 1,05 milhão, média de 240 infrações por hora. Mas também teve uma queda de 39%, considerando o 1,7 milhão registrado no ano passado. Neste caso, a infração é considerada média, com valor de R$ 130,16 e 4 pontos na CNH.
Em segundo lugar vem a autuação por deixar de manter acesa luz baixa durante o dia nas estradas, com 241.514, um pequeno aumento (1%) em relação ao ano passado, desbancando a de velocidade superior em mais de 20% até 50% da máxima permitida, que ficou em terceiro, com 188.895. A autuação também é considerada média, com valor de R$ 130,16 e mais 4 pontos na carteira de habilitação.
A redução de autuações já era esperada, não só nas rodovias como nas cidades, por causa das medidas de restrição para o enfrentar a pandemia de coronavírus. “O que houve foi uma redução de fluxo de veículos. Diminuíram os deslocamentos, as viagens, as pessoas saíram menos de casa, houve menos transporte de carga. A sociedade inteira diminui o ritmo que havia antes. O número de caminhões e veículos em ciruclação é que reduzio como nunca havia ocorrido”, avalia Eduardo Biavati, especialista em educação e segurança no trânsito.
Mas, nesse período, os motoristas também relaxaram as regras de segurança. As multas que mais aumentaram este ano foram a falta de uso de capacete e de cinto de segurança. Conduzir passageiro de motocicleta sem capacete aumentou 69%, seguida de dirigir moto sem capacete (59%) e condutor deixar de usar cinto de segurança (54%), passandode 67.089 para 103.487.