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PF faz operação contra lavagem de dinheiro e ocultação de provas

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Marcelo Camargo / Agência Brasil

PF faz operação contra lavagem de dinheiro e ocultação de provas


O MPF (Ministério Público Federal), divulgou, nesta segunda-feira (19), o balanço da operação Combustão, deflagrada na última quinta-feira (15) pela força-tarefa Postalis, em conjunto com a PF (Polícia Federal), com o objetivo de desarticular esquema de lavagem de dinheiro e ocultação de provas. Foram cumpridos 30 mandados de busca e apreensão nas cidades de São Paulo, Brasília, Recife e Maceió. 

Os policiais estiveram em endereços ligados a Mílton de Oliveira Lyra Filho e as empresas usadas pelo investigado para os para lavagem de dinheiro e ocultação de provas — entre elas a Fênix Consultoria e a Meu Storage Locação de Imóveis. Mílton já era alvo de outras investigações da força-tarefa e é apontado como líder de uma organização criminosa voltada a crimes contra o sistema financeiro nacional, tráfico de influência e lavagem de capitais. Somente neste caso, a estimativa é de que a organização movimentou mais de R$ 87 milhões.

A operação teve início após os procuradores terem acesso a informações que revelaram a prática reiterada de abertura e encerramento de empresas e ligadas a Mílton. O objetivo, segundo o MPF, era ocultar e dissimular a natureza, localização e movimentação de valores ilegais recebidos pelos envolvidos.

De acordo com as investigações, Mílton Lyra construiu, ao longo dos anos, uma ampla rede de vínculos, diretos e indiretos, com pessoas jurídicas, funcionários, sócios e outros parceiros, com a finalidade de obter vantagens por meio de crimes. Os procuradores também apontam que a organização criminosa atua influenciando em decisões de agentes públicos. 

Apesar das medidas restritivas impostas ao investigado, como a impossibilidade de viajar para o exterior ou o bloqueio de valores em contas bancárias, Mílton criou novos meios para continuar a prática de crimes. Além disso, o MPF aponta que o investigado, possivelmente, passou a utilizar um armazém para guardar documentos que desejava ocultar das autoridades. 

A operação Combustão apreendeu laptops, celulares, cartões de memória, documentos e até obras de arte. A partir dessas apreensões, os procuradores esperam elucidar os novos fatos descobertos, bem como reunir provas sobre os desvios de valores. Nesse contexto, a medida também pode servir para a recuperação dos danos causados pela organização criminosa.

Marcelo Camargo / Agência Brasil
Fonte: R7

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