PRF doa mil dispositivos eletrônicos para estudantes de baixa renda
Mais oportunidades para estudantes em situação de vulnerabilidade. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) doou mais de mil dispositivos eletrônicos para acesso à internet, vídeo aulas e outras formas de ensino à distância.
Cerca de 600 alunos de baixa renda matriculados nos cursos de ensino técnico integrado e nível superior do Instituto Federal Catarinense (IFC) serão beneficiados. Os aparelhos doados pela PRF também poderão ser usados pelos próprios professores do IFC para apoio nas salas de aula. O instituto já recebeu o material da PRF e está fazendo a seleção de quais estudantes serão atendidos.
“Podem ajudar nas nossas aulas remotas e presenciais, práticas e teóricas, projetos de ensino, pesquisa e extensão que são realizadas em todas as unidades do Instituto Federal Catarinense”, afirmou Fabio Lamartine, técnico Administrativo do IFC. A expectativa é que sejam atendidos estudantes de pelo menos 15 municípios: Brusque, Blumenau, Camboriú, São Bento do Sul, São Francisco do Sul, Araquari, Santa Rosa do Sul, Sombrio, Fraiburgo, Luzerna, Concórdia, Videira, Ibirama, Rio do Sul e Abelardo Luz.
Equipamentos
No total, são 722 tablets, 371 smartphones, 80 notebooks e 35 caixas de som Bluetooth. Todos esses equipamentos foram adquiridos em 2018 para cursos de formação profissional na PRF, mas estavam ociosos, uma vez que os alunos geralmente fazem uso do dispositivo eletrônico pessoal, como explicou o porta-voz da Universidade Corporativa da Polícia Rodoviária Federal, Ricardo de Paula.
“Cem por cento dos alunos que vêm fazer os cursos aqui hoje já trazem esse material. Ou um smartphone, ou um notebook, algo que garanta a ele ter o acesso pleno, tanto durante a aula presencial como durante o ensino a distância. De modo que os equipamentos que a gente tem aqui, que eram para que esses alunos pudessem acessar, eles estavam ociosos”, ressaltou Ricardo de Paula.
Segundo o porta-voz, todos os aparelhos doados estão com total capacidade de uso. “São equipamentos que estão em ótimo estado de conservação. Não estão obsoletos ainda. Então, eles proporcionam a quem tiver com eles acompanhar uma aula, fazer a leitura de um texto. A gente não queria simplesmente se desfazer desses materiais, dar baixa como a gente diz aqui, entendendo que isso poderia ser útil para outros órgãos”, acrescentou Ricardo.