Setor de serviços avança em janeiro
O setor de serviços cresceu 0,6% em janeiro, após ficar estável em dezembro. É o oitavo resultado não negativo consecutivo do setor, que acumula ganho de 19,6% no período. O volume de serviços ainda está 13,8% abaixo do recorde histórico, registrado em novembro de 2014, e 3% abaixo de fevereiro de 2020, quando as medidas de isolamento social para controle da Covid-19 não haviam sido adotadas. Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços, divulgada nesta terça-feira (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O setor de transportes foi o que mais impactou o índice na passagem de dezembro para janeiro, com avanço de 3,1%. Com esse resultado, o setor acumula ganho de 29,6% entre maio de 2020 e janeiro de 2021, mas ainda está 2,7% abaixo do patamar de fevereiro. “Ainda que o crescimento desse setor tenha sido ligeiramente menor que o dos serviços profissionais e administrativos (3,4%), o impacto dele foi maior no resultado geral. Todos os segmentos dentro do setor de transportes mostraram crescimento e esse espalhamento ajuda a explicar o resultado”, ressaltou o gerente da pesquisa, Rodrigo Lobo.
Entre as atividades de transporte com maior crescimento estão o rodoviário coletivo de passageiros, que inclui ônibus que fazem viagens municipais, estaduais e internacionais, e o aéreo de passageiros.
Além dos transportes, o setor de serviços profissionais, administrativos e complementares (3,4%) cresceu em janeiro frente a dezembro. Entre junho e janeiro, esse setor já acumulou ganho de 13,9%, mas ainda não eliminou a perda de 20% entre novembro de 2019 e maio do ano passado.
Índice de atividades turísticas cresce 0,7%
Em janeiro, o índice de atividades turísticas cresceu 0,7% frente a dezembro, quando ficou estável. O segmento avançou 122,8% entre maio de 2020 e janeiro de 2021, mas, para retornar ao patamar de fevereiro, ainda precisa crescer 42,1%.
“Com o aumento da flexibilização e, consequentemente, aumento de movimento das pessoas nas ruas, de viagens, de almoços em restaurantes, transportes de passageiros, seja terrestre ou aéreo, o setor turístico reflete o movimento em vários desses segmentos de prestação de serviços presenciais. Ainda está distante de voltar ao patamar de fevereiro, mas dá um pequeno passo adiante”, analisou o gerente da pesquisa.
Com informações do IBGE